Extensão – 12,5 km
Data ------- 2010.10.23
Data ------- 2010.10.23
No Outono,a Natureza ajudada pela mestria do vento, cria belas coreografias. As árvores colaboram, despindo-se das suas folhas que bailam até ao solo, com magníficos coloridos. Despedem-se assim da vida, talvez mais belas do que durante a sua curta existência.
É o tempo das colheitas, do vinho novo, dos cogumelos e das castanhas. Nos bosques surge em cada recanto a Croqus automnale, aquela tímida e frágil florzinha lilás, despertando-nos para caminhadas calmas, com serenidade e reflexão, quem sabe se o momento adequado para o balanço da vida. É o tempo dos cheiros das lareiras, das queimadas campestres, dos magustos, e dos caminhos atapetados de folhagem multicor.
Por tudo isto, escolhemos um cenário rural onde abundam os bosques mistos, onde reina o sossego e a harmonia. Faltou a chuva miudinha da época, para fazer despontar os cogumelos. Nas sacadas naturais, donde se despertam largos horizontes e paisagens, fomos obsevando os campos agrícolas onde a terra vai repousando depois da esgotante faina das colheitas. Pelos caminhos, os tapetes formados pela de folhagem, resmungam ao serem pisados pelo grupo.
As delicadas folhas primaveris cresceram, adquirindo vigor e atingiram entretanto a sua maturidade. Despedem-se agora para sempre, depois de cumprirem a sua função, após curta existência. Assm possamos continuar a assistir durante muitos anos a este ritual, sem que o flagelo dos incêndios o possa interromper, para que esta manifestação de cor e vida, nos continue a cativar e possa constituir um importante argumento, para realizarmos o nosso passeio e convívio anual.
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