quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Caminho Português de Santiago


10ª Etapa

Milladoiro – Santiago de Compostela



Distância percorrida …………..…. 0 Kms
Tempo perdido com uma coima ….05H00
Data ……………………….....11/08/2012



            Hoje, pensei que ficaria livre das preocupações da organização deste evento mas infelizmente isso não aconteceu.
            Vamos tentar esquecer o dia em que o infeliz de um mentecapto da Brigada de Tráfego de Pontevedra o quis estragar, talvez à procura de um Louvor ou promoção por conta da caça à multa a Portugueses. Atendendo que os cofres do país vizinho estão falidos, como os nossos, há que facturar de qualquer maneira e quando estão virados para a caça à multa nada escapa. Não estou a tentar dizer que a empresa tivesse ou não razão estou  indignado por ser um autêntico assalto só a empresas Portuguesas. De vez em quando, talvez para nos tentarem tapar os olhos, lá um ou outro carro espanhol parava mas ao fim de cinco minutos seguia viagem enquanto que nós só no local de paragem perdemos hora e meia. O motorista nem tampouco soube porque foi autuado. Apenas lhe diziam que não era por erro dele mas da empresa.
            Seguimos depois para a primeira área de serviço, juntamente com outro autocarro de uma empresa de Riba d’Ave, sob escolta policial, onde tivemos de aguardar mais três horas e meia até que alguém se deslocasse de Viana do Castelo e levasse ao local a módica quantia de três mil trezentos e um euros.
            Só em minutos, uma empresa de Ponte de Lima tinha de pagar seis mil seiscentos e tal euros, uma de Riba d’Ave dois mil duzentos e tal, nós três mil e trezentos e uma empresa de Coimbra mais dois mil e tal! Parabéns, isto é que foi facturar! Pelo menos mais um louvor para esse Agente ou então uma promoçãozita vem mesmo a calhar.
            Não vou dizer que devíamos fazer o mesmo aos Galegos porque o espírito de vingança é mesquinho e de baixa índole. E a provar isto, no pic-nic, que correu como era de esperar, uma maravilha, tivemos na nossa companhia o Jorge Suarez que como sempre nos recebeu da melhor forma bem como a sadia convivência de um grupo de galegos durante todo o pic-nic.
            Num rebanho há sempre uma ovelha negra! E porque há o mau da fita numa instituição não quer dizer que todos tenham de ser o mesmo.




















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