quarta-feira, 24 de junho de 2009

Da ponte da Pigarreira à meda da Rocalva

Grau de dificuldade – Moderado / Alto
Extensão do percurso: 15,5 kmTipo: Paisagística - Ecológica – Cultural
Data : 2009.06.20



Surgiu a oportunidade de efectuarmos uma visita à meda da Rocalva, local que não visitávamos há bastante tempo. Por comodidade, iniciamos o percurso na ponte da Pigarreira e seguimos serra acima, utilizando um trilho que vai cruzar com o estradão florestal que serve uma ampla rechã da serra. Deste local, derivámos para o curral da Pousada.













Até ao curral da Pousada é sempre a subir, continuando a ascenção até à cabana do prado Lã.





O caminho está muito bem referenciado pelos mariolas, pelo que a orientação está muito facilitada.







Continuámos a subida até uma pequena portela que nos dá uma ampla visão para o valo do rio do Laço e para o vale do rio Toco, distinguindo-se perfeitamente o estradão que desce da Lagoa do Marinho para o Porto da Lage.






Descemos então para o curral do Videirinho ultrapassando um pequeno “portelo” construído em pedra, para evitar que o gado fuja das imediações do curral. Subimos a corta-mato até à meda da Rocalva. A paisagem que se desfruta deste local é maravilhosa. Os currais do Videirinho e da Rocalva, tinham imenso gado aquando da última visita. Desta vez nem rasto de gado ou de pastores. Descemos em direcção ao curral da Rocalva e almoçamos á sombra duma velha carvalheira, escoltados pela Roca Negra e pela meda da Rocalva, o mais bonito “peitinho” da serra do Gerês.
















Depois de almoço, fomos espreitar o trilho que vai na direcção dos prados do Conho, e de imediato iniciámos o caminho de regresso. Entre o curral do Videirinho e o prado Lã, cruzámo-nos com quatro caminheiros que se dirigiam em sentido inverso. Fomos descendo lentamente, fazendo um pequeno desvio para arranjar o melhor ângulo para fotografar a cabana do curral dos Bicos Altos, onde aqui sim, se via a vezeira. Continuando a fazer caminho, fomos encher os cantis à nascente que fica perto da cabana da Pousada, parando um pouco para descansarmos, já que fazia um calor intenso.






Após a chegada à ponte da Pigarreira, ainda tivemos tempo para dar uma refrescadela nas poças do rio Toco.

domingo, 14 de junho de 2009

Currais da Pousada e Pinhô - Serra do Gerês

Grau de dificuldade : Moderado / Alto
Extensão do percurso: 15,8 km
Tipo: Paisagística - Ecológica - Cultural



A jornada prometia ser dura, dada a previsão de temperaturas elevadas para o dia 13 de Junho. Os acentuados declives a vencer, confirmavam a dureza que se esperava.
Partimos cedo, com o objectivo de visitar alguns dos currais que utiliza habitualmente a vezeira de Fafião, e que não visitávamos há imenso tempo.

Depois dos habituais preparativos, aproveitámos a frescura da manhã para subir o mais que fosse possível, antecipando-nos assim ao aparecimento do calor. Atravessámos a aldeia e seguimos pelos trilhos dos pastores até à ponte da Pigarreira.
A partir daqui é só subir, ora por caminho talhado na rocha, em seguida por caminho florestal, continuando mais à frente por um pequeno trilho que nos levou a atravessar as poldras de um dos afluentes do rio Conho, num trajecto de rara beleza.


Conseguimos assim, atingir uma rechã, ponto de derivação para o curral da Pousada.
O Sol cada vez mais forte, obrigou-nos a reduzir a cadência da marcha, quando por um caminho de pé posto, velho conhecido, subimos a custo até àquele curral.


Pouco mudou, com excepção de um ou outro “ portelo ”, destinado a evitar que o gado se escape para outras paragens. Durante o caminho fomos observando a paisagem para o interior da serra do Gerês, para a cumeada da Cabreira, e ainda as mais diversas geoformas graníticas, que vão aparecendo ao longo da dura subida.



Antes de atingirmos o curral há um “portelo” construído em lages de granito, que funciona de obstáculo, evitando que o gado se afaste.
Ao atingirmos o prado, lá estavam os mariolas que encaminham os aventureiros e pastores na direcção da Rocalva.


Depois de darmos uma volta, fomos visitar a cabana, onde encontrámos o pastor de serviço à vezeira, o sr. Manuel Martins Landeira a preparar o almoço. Conversámos um pouco sobre as tradições da vida comunitária, e depois de enchermos os cantis, retomamos o caminho na direcção do curral do Pinhô, onde pretendíamos almoçar.


Seguindo inicialmente em sentido inverso, derivámos por um pequeno carreiro na direcção poente, um pouco depois do “portelo em pedra”, trilho admirável, que nos conduziu até este último curral, onde a cabana tem contornos muito diferentes do que conhecíamos.

Após almoço, descemos na direcção da aldeia, atravessamos de novo as poldras, aproveitando para fotografar as belíssimas quedas de água e os “canyons” que a natureza talhou.
Num entroncamento de estradões florestais, caminhámos na direcção do sobreiral da Malhadoura, descendo até à estrada alcatroada.



Atravessmos o rio Toco e subímos na direcção dos moinhos. Na longa subida de regresso à aldeia, sofremos com o calor, terminando a jornada a molhar o “bico” num dos cafés de Fafião.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Marcha ao Alto da Sentinela



Serra da Cabreira - 30 de Maio 2009

Grau de dificuldade : Moderado
Âmbito do percurso : Paisagístico
Cota máxima atingida : 1100 m


Partindo do forno comunitário da freguesia de Campos, atravessamos a aldeia em direcção ao rio da Lage.

Seguindo um antigo caminho agrícola, paralelo a esta linha de água, em breve estaremos na ponte de perfil medieval.
Podemos ainda observar o que resta dos moinhos.
Na outra margem vemos as abandonadas instalações das minas da Quebrada, onde há largos anos se explorou volfrâmio. Esta exploração teve o seu apogeu no período de 1914-1918.
Após a travessia do rio, continuamos por um velho caminho, até à junção com o estradão que se dirige para a casa florestal.


Um pouco mais à frente, abandonamos aquele e caminhamos por um outro que se dirige na direcção da povoação de Zebral, atravessando a Tapada do Malainho.
Mantendo-nos sempre no caminho principal, atingimos o estradão que faz a ligação entre o cabeço do Trovão e a cumeada, virando para poente, à procura da nascente do ribeiro do Tranquilho.


Muito perto da nascente tomamos o caminho de regresso à aldeia de Campos acompanhando o bosque onde se abriga aquele ribeiro.
O regresso faz-se caminhando para Norte até à ponte medieval de Campos