terça-feira, 31 de julho de 2012

P. Homem – Stª. Eufémia – Serra Amarela – P. Homem


Distância percorrida ……………………..Cerca de 15,7 km
Data …………………………………..........…….2012-07-25

O dia de Santiago, foi comemorado com um pequeno passeio entre a Portela do Homem e a serra de Stª. Eufémia no país vizinho, culminando com o regresso junto à fronteira Luso – Galaica, inalterável há séculos.
Este último troço do percurso, percorrido a descer e sempre que possível perto do muro que acompanha os marcos de fronteira, foi o que deu mais trabalho, com muita vegetação a barrar o caminho e alguns desníveis.   
Terminamos com algumas quedas e arranhões à mistura. É preferível, regressar pelo estradão que se destinava a atingir a Louriça, barrado pelos terrenos particulares do povo de Vilarinho das Furnas.















sábado, 21 de julho de 2012

Serra do Soajo – Alto da Pedrada e Outeiro Maior.


(Murça, Urzeira, branda da Cova, curral do Pedro, VG da Pedrada, corga da Vagem, alto da Derrilheira, poulo do Muranho, Naia, Adrão, branda da Bordença, Murça).

Distância percorrida ……………cerca de 20,1 km.
Data …………………………………..….2012.07.18



    Excelente e duro percurso, onde o calor apertou. Até perto da branda da Urzeira são cerca de 4 km a subir.
   Ao chegarmos à branda da Cova, encontramos a fonte sem água, pelo que devíamos ter passado pela branda da Urzeira, onde a nascente raramente seca. A travessia da ribeira de João Cão, também não pôde ser feita no local do costume, bastante fechado, com muita vegetação. Tivemos de encontrar novo local para a travessia, mais perto da nascente e depois fugir ao mato que vai subindo pela encosta. Desta linha de água até ao VG são cerca de 3 km sempre a subir.
   Até ao curral do Pedro não existe caminho, pelo que convém não perder cota. A  espaços aparece o rasto de um antigo trilho, que o mato ou a urze obriga a abandonar. A partir daquele curral, é procurar o caminho mais “limpo” até ao Alto da Pedrada, onde os animais se refugiavam do calor, protegidos pela estrutura que aloja as células fotovoltaicas. Fomos almoçar ao cortelho da Pedrada, cercado de urze.
   Descemos para o cortelho da corga da Vagem (na carta corga da Baja), atravessando-a muito perto da nascente. Subimos a encosta até  um dos miradouros naturais do Outeiro Maior.
    Continuamos a caminhar na direção do alto da Derrilheira, descendo em seguida para o poulo do Muranho onde finalmente enchemos os cantis, na sua nascente.
    Depois deste local de pastagem, continuamos a descer passando no poulo da Ferrada, Naia e Adrão. Finalmente, apontamos à branda da Bordença caminhando até à casa abrigo (?) da branda de Murça.


























quinta-feira, 19 de julho de 2012

Caminho Português de Santiago


9ª Etapa

Padrón . Milladoiro



Estamos quase lá!!!
Hoje partimos em direcção à cidade dormitório de Santiago, Millhadoiro e que, da primeira dista apenas 6 kms. Por isso a última etapa será um pequeno passeio.
Antes de começarmos a caminhar, uns foram ao mercado para se abastecerem dos famosos “Pimentitos de Padrón (que uns picam e outros não)” enquanto outros foram ao café e os mais sequiosos, talvez com saudades da passada semana, foram cumprimentar o maravilhoso sumo de maçã fermentada, que logo pela manhã escorregou e trouxe uma frescura extraordinária a quem a bebeu e até deu mais ânimo para o caminho.
Já com algum atraso em relação ao planeado, rumamos a Iria Flávia e depois de uma curta visita inclusive ao túmulo de Camilo José Cela (prémio Nobel da literatura do ano de 1989) , dirigímo-nos para a Esclavitude.
No caminho, cruzamo-nos com um verdadeiro peregrino que de Valência peregrinou para Santiago, depois para a Costa da Morte (Muxia e Finisterra) seguidamente para Roma, voltou a Santiago e por fim, depois do dia 25 deste mês seguirá para Valência onde finalizará a peregrinação. E já lá vão 14 meses de caminhos! Também de um contentor do lixo trouxe o seu companheiro de viagem, um cachorro que tinha por destino o triste fim, a morte, cuidou dele e fez dele o verdadeiro cachorro peregrino!
Depois da Esclavitude escolhemos o nosso local para almoçar e por coincidência encontravam-se aí os nossos amigos peregrinos o Alberto Santolaya Moretto e o cachorro. Claro está que almoçaram conosco. Tiveram sorte porque havia no nosso meio um aniversariante, o Manuel Soares e por isso houve no final bolo e champanhe.
Por curioso já na passada semana almoçaram conosco dois coreanos, a quem nós chamamos por malandrice os irmãos Fu e Khu e o engraçado foi quando, logo que chegaram, “alguém” tentava estabelecer diálogo com o Fu enquanto outro “alguém” oferecia de comer ao Khu. E com o verdadeiro espírito peregrino demos de comer a quem tinha fome.
O resto do caminho a partir da Rua de Francos, foi mais penoso para os menos habituados a  temperaturas de verão e os bosques que outrora existiam até bem perto de Milladoiro e nos sombreavam o caminho, infelizmente tudo foi consumido pelos incêndios florestais.
Chegados a Milladoiro adiantados em relação ao previsto com cerca de duas horas, as saudades de Padrón começaram-nos a martirizar e para acabar com o sofrimento tivemos de pedir ao condutor que esquecesse a auto-estrada e nos levasse pela nacional até àquela terra que tão bem nos acolheu para nos despedirmos dos pimentos e do líquido escorregadio e refrescante proveniente de maçãs espremidas e abatocadas em barril.