terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Serra da Peneda – Circular da branda da Travanca.


(Travanca, rio Grande, branda do Colado do rio, branda da Chãs das Torres, Pontinha da Portela, branda da Vidoeira, Junqueira, branda de Curdifeito,  Bostelinhos, Bouças Donas, Travanca)

Data………………………………2014.02.15
Distância percorrida………..cerca de 13 km

            Foi um passeio pelas quatro estações do ano, com início junto à antiga branda da Travanca, junto ao parque de campismo. Quando lá chegamos caíam os primeiros flocos de neve, mas foi a partir do Colado do Rio que o nevão foi mais intenso. Só nos deixou depois da branda da Vidoeira. Na ponte do Mezio, depois de atravessarmos Bostelinhos e Bouças Donas,  rumamos ao ponto de partida, subindo a encosta do Mouro.




































Serra da Peneda – Marcha aos Fojos do lobo de Cabreiro e Sistelo.


(Lordelo, branda do Rodrigo, Rego do Valado, branda da Cerradinha, Fojos do Lobo, Vidoal, cabana da Bragadinha, Chã da Lapa, Lordelo).

 


Data…………………………………..2014.02.01
Distância percorrida……………cerca de 16 km

            A serra da Peneda é rica neste tipo de construções e num raio não muito extenso, contam-se pelo menos mais duas outras construções, com os muros em um forma de “v” , além dos fojos acima referidos, que desta vez, foram objecto da nossa visita, guiados pelo célebre “ Maka”. O fojo de Cabreiro, assenta no cabeço da Bragadela e o no seu seguimento, está o do Sistelo, no cabeço da Colmadela, ambos virados ao vale por onde corre o rio do Ramiscal, daí, os designarem também, por fojos do Ramiscal. A aldeia do Sistelo, construiu o seu fojo, bem longe, à semelhança do fojo do Soajo, que também não fica perto, da aldeia que lhe deu o nome. De todos, o do Soajo, é sem dúvida o mais extenso, mas há ainda um outro, meio esquecido, cujo encontro dos muros é para os lados da branda da Bragadela, junto ao rio Grande. O do Soajo é o ex-libris da serra, e há relatos de algumas batidas, onde os intervenientes, que eram espectadores ao mesmo tempo, terminavam em grande confraternização, puxando dos farnéis, junto à fonte das Forcadas, que isto de subir e descer corgas, não se faz sem grande esforço. O fojo da Cabrita é doutro tipo, mas também não está muito longe.
            As previsões para a o dia 1 de Fevereiro, data da visita, apontavam para neve, acima dos mil metros de altitude, o que se veio a verificar. Durante a subida de Lordelo até ao rego do Valado, pela branda do Rodrigo, tivemos a certeza de que iríamos ter festa, pois volta e meia, ou caía granizo ou uma mistura de neve e granizo, fazendo prever, que para cotas mais elevadas, o divertimento seria maior. E foi, com o acréscimo da travessia do ribeiro do Porto Cavado, com muito caudal, depois de uma paragem na branda da Cerradinha, para meter uma bucha no estômago.
            Lá nos fomos ajudando, ultrapassando os obstáculos, e desta forma, subimos até ao poço do fojo do Sistelo. O pior estava para vir, pois além de ripar forte, a meia encosta da Bragadela acumulava muita neve, mas também, algum gelo. Para facilitar as coisas, o poço do fojo de Cabreiro nunca mais aparecia, até que, depois de muito andar, lá surgiu no meio do nevoeiro.
            Regressamos, apontando ao Vidoal, onde nos entretemos de novo com o ribeiro de Porto Cavado, que é uma linha de água muito apreciada pelo guia. Depois de descoberto o local para a travessia, foi tempo de fazer uma pausa no abrigo da Bragadinha.
            A parte final do percurso fugia ao estradão, atravessando a branda do Arieiro e daqui à de Lamelas, mas prevaleceu o bom senso, optando-se e bem, por utiliza o antigo caminho florestal até ao desvio, pela Chã da Lapa, fugindo à volta pelas alminhas do Couço. Para terminar, os parabéns ao João por este belo percurso e aos colegas de aventura, pela excelente companhia.