terça-feira, 14 de junho de 2011

“O trilho do bacalhau frito com cebolada”.

Trilho do Mosteiro, da Cascata e S. João da Fraga.

Data-----2011-06-11
Distância --15,3 Kms

            Deixamos na Cascata de S. Miguel o grupo que se propôs fazer a travessia da Portela do Homem até Pitões das Júnias  (Diana, J Vieira e F Fontinha). Fomos encarregados de os ir buscar a Pitões pelo que tivemos tempo de sobra. Hoje o dia seria, além das caminhadas previstas, destinado a “turismo e gastronomia”.
            Rumamos para  Tourém e aí, como era ponto de passagem obrigatório, aproveitamos para visitar a aldeia, a Casa dos Braganças e o Forno Comunitário. No fim da visita seguimos para P. Júnias. Como se aproximava o meio dia, fizemos os trilhos do Convento e da Cascata, para que a companheira de jornada Anabela, passasse a conhecer, mais dois bonitos recantos deste norte de Portugal.
            Ao acabarmos esta pequena volta chegamos na hora certa de se fazer o ataque ao “trilho do bacalhau frito com cebolada”  na Casa do Preto. O bacalhau estava delicioso e nós comemos talvez além do normal, o que teve as suas consequências na marcha que nos propusemos fazer da parte da tarde ao S. João da Fraga.
            Depois do café e do respectivo bagaço, logo no início da marcha tivemos a sorte de conversar com a padeira de Pitões que nos disse que o forno comunitário estava a funcionar e lá fomos nós ver e fotografar o respectivo braseiro.
            Em seguida rumamos na direcção do S. João da Fraga. Como para baixo todos os santos ajudam descemos até ao carvalhal sem qualquer dificuldade. Aí recordamos o “banho santo”,  uma chuvada terrível, que apanhamos no passado ano no dia da festa do S. João. Essa foi até aos ossos e nem mesmo o Santo escapou.
          A partir daqui  as coisas mudaram e começamos a subir. Só dizíamos “o bacalhau fez-me uma sede dos diabos” e obrigou-nos a parar constantemente para refrescarmos a garganta.
            No local de encontro com o resto do grupo, que ainda não tinha chegado, resolvemos seguir até à capelinha do S.João da Fraga. Era como ir a Roma e não ver o Papa. E com mais um esforço e com a “sede do bacalhau” lá continuamos a penosa marcha.
            Ficamos encharcados em suor com o esforço da subida. Lá no alto corria uma aragem fresca que nos obrigou a vestir os agasalhos. Nem o santo estava na capela! Comentamos, depois de tanto esforço, nem Roma, nem Papa nem Santo !!
            Pensávamos que o “pagador de promessas” de Barcelos já tivesse mais uma vez pintado a capela mas na verdade ainda não o tinha feito.  Espero que até ao dia da festa o faça pois este ponto branco no meio da paisagem agreste que o envolve já se tornou um ícone nas terras do Barroso.
            No nosso ponto de observação, quando íamos começar a procurar na imensidão do terreno os três companheiros, fomos alertados por um telefonema a informar-nos que já se encontravam no local combinado pelo que não deu sequer tempo para a  foto da praxe. Fica para o dia 26 deste mês.
            Depois do encontro, imortalizado em imagem digital, seguimos para Pitões. Agora era o inverso. Até ao carvalhal nada custou só que depois tivemos de fazer a subida e penosamente ir contando as oitos curvas em gancho até à chegada à aldeia.
            Se na ida tivemos o prazer de conversar com a padeira, na volta fomos ver se o pão de centeio já estaria cozido. Chegamos no momento exacto pois este estava a sair quentinho do forno. Era um cheirinho tão bom que nos abriu o apetite para a ""Alheira à Preto" que estava deliciosa.
            Tenho que agadecer à Anabela pelo dia descontraído que passamos, pois sem ela, teria sido uma “grande seca” ter de aguardar sozinho durante tantas horas, a chegada dos companheiros. Muito obrigado Anabela.




























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