(Pitões das Júnias – Porto da Lage – S. João da Fraga – Cascata – Mosteiro – Pitões das Júnias).
Extensão - cerca de 11 km
Data ---------2011-06-26
Data ---------2011-06-26
Cumprindo a tradição, cujas origens assentam em tempos muito recuados, os Pitonenses, alguns curiosos e muitos devotos, subiram mais uma vez ao alto de um rochedo, onde assenta uma minúscula capelinha, a mais de mil metros de altitude, para celebrar o S. João da Fraga. A imagem é levada e trazida ao colo, para a alva capelinha, que ninguém sabe quem a construiu, preparada a preceito, para esta festa de raiz popular.
Desta vez mudamos de estratégia. Ficou um “sherpa” no carvalhal do Porto da Lage a conta com as mochilas. Partimos “vazios” quando estoirou o primeiro foguete. Chega-se ao cimo por uns degraus talhados na rocha. Alguns, depois da dura caminhada, não aguentam e desistem, por vezes a poucos metros da pequena ermida. Depois da missa e das obrigatórias 7 voltas, irrompe o foguetório para o grande anfiteatro, abismo belo e profundo, que repercute o som.
Regressa-se pelo mesmo caminho até ao carvalhal do Porto da Lage, para comer, beber, bailar e cantar ao desafio. Desta vez não tivemos desistentes. Quem foi, chegou mais perto do céu. Os novatos, pouco habituados, descansaram de olhos fechados, só acordando quando um finíssimo aroma provindo de um grelhador próximo, lhes despertou os sentidos.
Regressa-se pelo mesmo caminho até ao carvalhal do Porto da Lage, para comer, beber, bailar e cantar ao desafio. Desta vez não tivemos desistentes. Quem foi, chegou mais perto do céu. Os novatos, pouco habituados, descansaram de olhos fechados, só acordando quando um finíssimo aroma provindo de um grelhador próximo, lhes despertou os sentidos.
Estendem-se toalhas, desencantam-se mesas e cadeiras, e há quem salte de grupo em grupo, derramando alegria e boa disposição. A imagem do santo fica por perto, encimando um rochedo e presidindo a esta festa comunitária.
Regressamos contrariados, visitando a cascata e o mosteiro de Santa Maria das Júnias. Alguém, colocou umas tabuletas com a seguinte advertência - “ Ruína Instável. Risco de Desabamento “. Assunto resolvido. É este o cuidado que se dedica a um M N que remonta, pelo menos ao século XII. A gente não é burra e percebe. Se estivesse na “capital do império” teria outros cuidados.