terça-feira, 15 de maio de 2012

Serras do Gerês e Xurés – Subida ao Pico da Nevosa.


(San Paio de Araúxo, Bouzas, Rego da Fonte Fria, Corga de S. Marino, Carneiro Bravo, Prado Seco, Curral do Bispo, Matuquiños, Corga da Fronteira, MF 137, MF 119, Nevosa,  As Lamelas, Coto do Arcediago, Corga da Pala, S.P. Araúxo.)


Distância percorrida ………………cerca de 20,3 km
Data ………………………………………..2012.05.12

            Apesar de não ter sido uma estreia, é sempre um excelente acontecimento subir ao pico da Nevosa, saborear a liberdade que se respira no seu topo e observar o país que lhe fica por baixo. Claro que se paga com o corpo, uma vez que o percurso é bem exigente. Tempo quente e frequentemente nublado, não ajudou, apesar da leve brisa da montanha, que nos acompanhou a espaços. O púlsómetro do João indicava no fim da empreitada, o dispêndio de mais de 5 mil calorias.
            Partimos de um pequeno povoado do lado do Xurês – San Paio de Araúxo e fomos andando…Pelo enfiamento do carreiro que segue até à pontelha do Rego da Fonte Fria, pode observar-se o perfil do cabeço com o mesmo nome, perto de Pitões das Júnias. Até ao Prado Seco, a coisa bem vai, mas a partir daqui surgem as corgas para atravessar.
            Com uma grande área de serra carbonizada, que me pareceu facilitar a passagem nas zonas de vegetação mais densa, fomos andando evitando perder altitude, muito embora tivéssemos ficado enfarruscados. Com as últimas chuvadas, a erosão atacou os trilhos, que aparecem muitas vezes dissimulados. A sua identificação nem sempre é fácil quando os há, mas também não é muito importante.
            Com muitas paragens, chegamos ao topo da Nevosa  pelas 14 horas. Curiosamente, a parte que ofereceu mais resistência à nossa passagem, devido à vegetação, foi um troço no topónimo As Lamelas, já no regresso, com urze muito densa e bem desenvolvida. Para avançarmos ficamos carregados de pólen, com o trilho escondido no meio da vegetação.
            Fazendo as contas, foram mais de 6 horas a andar, às quais ainda há que acrescentar duas horas e meia com paragens, porque a beleza da montanha o exigiu, o corpo o pediu e foi necessário ir adivinhado o caminho. Como  passamos bem acima dalguns currais, não deu para ver se o lado do Xurés também tinha cardenhas, ou seja os pequenas abrigos em pedra tosca. Apenas observamos uma no curral junto ao Coto do Arcediago.















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