5ª Etapa
O Porriño – Redondela
O Porriño – Redondela
Distância percorrida …..18,5 Km
Data…………..….….26/05/2012
Penso que o
acordo que fizemos com o S. Pedro terá que ser revisto porque durante a semana
está mais ou menos bom tempo e ao sábado esta sempre de chuva ou então é algum
peregrino que tem tantos pecados que só com estas benzeduras se expiam.
Partimos de
Redondela com chuva para que a nossa recordação desta vila seja bem molhada.
Chegamos a chover e partimos também a chover.
Depois do café
da praxe metemos pés ao caminho em direcção da Capela das Angústias e logo de
seguida para a Igreja paroquial de Sta. Eulália de Mós. Seguimos por alcatrão
pois não havia outra alternativa, O terreno também era pior pois era a subir.
No bar “O
Alpendre”, em Mós, o Luís Loureiro fez sair à cena uns “Eusébios” e uns “Almendrados”
para cobrir o nosso deficit de açúcar. Quais “peixinhos”, quais “almendrados”
das Irmãs Clarissas! Se a esses demos nota dez aos do Luís Loureiro demos um
merecido 19. Carimbamos a credencial e retemperamos forças para o resto da
subida que se prolongaria até Santiaguinho de Antas.
Já bem perto
desta localidade demos por falta de dois elementos do grupo e como não sabíamos
a razão deste atraso, resolvemos parar e esperar que chegassem. Estragamos
tudo! Como tínhamos uma aniversariante connosco
resolveram comprar um ramo de flores e
lá se foi a surpresa!
Chegados ao
local do almoço desta vez, além das especialidades gastronómicas começaram
aparecer as Vínicas repartidas pelas várias regiões. Vinhos da Régua do Vale do
Tejo, do Sado, do Alentejo e por fim Champanhe para acompanhar o bolo que
serviu para festejarmos os “18”
aninhos da Giselda. Por fim apareceu o imprescindível bagaço para destruir
qualquer possível bactéria que pudéssemos ter ingerido.
À nossa menina
os nossos parabéns que reforçamos e
esperamos que se cumpra o verso que o Diamantino cantou:
PARABÉNS, PARABÉNS,
PELOS ANOS QUE FAZ.
QUE OS CONTE ATÉ 100
PARA VER SE É CAPAZ.
Depois da
festança há que começar a caminhar porque há horários a cumprir. Embora sem
vontade, começamos. Como “a descer todos os Santos ajudam” iríamos ser ajudados
até Redondela. Logo à saída de Santiaguinho passamos pelo Miliário, (“Milionário”
no dizer da A…), que marcava a Via XIX e que ligava Braga a Astorga. Depois da
chicória a que chamavam café (ai que saudades do café português), chegamos ao Chão de Pipas e daí já se avistava
Redondela. E foi só descer!
Na entrada da
Vila, com a sede a apertar, tivemos que a matar com cidra, ao mesmo tempo que a
vista descansava naquele sinalzinho que só meia dúzia tiveram o previlégio de
ver. Até parecia um sinal vindo de Santiago para nos compensar e agradecer o
esforço da jornada!
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