2ª Etapa
Ponte de Lima – Rubiães
Data………………… 14/04/2012
Distância percorrida….. 19.6 Kms
Hoje a etapa foi abençoada com muita água. Pensei que iria haver muitas baixas mas só houve duas (uma estava justificada). Todos os outros dizem não serem solúveis em água.
Chegamos a Ponte de Lima cedo e começamos por marcar falta ao Padre da igreja Matriz onde não conseguimos carimbar a credencial. Tivemos de nos socorrer num café. E o negócio foi: gastarem a tinta do carimbo com a contrapartida de muitos cafés vendidos. Depois de reconfortarmos o estômago com o café quente, partimos em direcção ao objectivo Rubiães.
Passamos para a margem direita do Lima e seguimos em direcção à Igreja de Arcozelo. Neste trajecto a lama foi bastante e a chuva ora caía em abundância ora dava umas tréguas para podermos secar as roupas nas espreitadelas do sol.
Chegados à Capela da Sra das Neves aproveitamos para almoçar, porque daqui para a frente não teríamos nenhum local que fosse bom para esta finalidade. No café Nunes ocupamos o espaço com a devida autorização e simpatia do proprietário.
No fim do almoço e antes do café começaram a sair à cena as especialidades de doçaria conventual das peregrinas.
Como os bolos são feitos com ovos e para destruir as possíveis salmonelas, nada melhor que um café bem regado com o “cheirinho” esse desinfectante natural elaborado à base dos melhores “brolhos” da região.
Agora vinha a pior parte já que iríamos começar a subir para a portela da Labruja. Para os menos habituados pensamos que iria ser penoso subir mas acabou por ser uma brincadeira uma vez que estávamos com elevados índice de açúcares e com as octanas do bagaço ainda por gastar.
Na Cruz dos Mortos, a uns estrangeiros, com quem já tínhamos desenferrujado o nosso pouco Inglês, pedimos para nos tirar uma fotografia ao nosso grupo. Nessa mesma altura foi-nos pedido o mesmo mas teríamos de esperar pelas peregrinas que subiam com mais dificuldade. Feita a fotografia e como agradecimento, fomos brindados com uma linda canção russa divinamente cantada por este grupo coral.
Depois deste feliz episódio há que continuar e para alívio do grupo o alto da portela ficava perto e daqui para a frente era só descer.
Passados os moinhos e o cruzeiro de Cabanas, as alminhas do Carvalhido e seguindo pela Estrada Real passamos Águalonga. A Capela de S Roque e Igreja de S. Pedro de Rubiães estavam ali perto e não custou nada.
Pena é, daqui o nosso reparo, que o albergue de Rubiães, na altura da nossa passagem, estivesse completamente ao abandono. Como é usual em todos os albergues existir a indicação do nº de telemóvel do responsável pelo mesmo, aqui talvez para os peregrinos não chatearem muito, pura e simplesmente não existe. Não pudemos carimbar as credenciais ! Para a próxima semana, data da 3ª etapa, lá estaremos a chatear e iremos sair de lá com o respectivo carimbo.
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