Extensão - cerca de 22 km
Data ----- 2010.09.25
Destinamos o dia 25 de Setembro para subirmos ao Talefe e visitar os fojos do lobo, bem como dar uma olhadela ao Glaciar dos Gaviões.
Partimos da Serradela caminhando pelo interior do bosque na direcção da Portela. Passada a fonte do Cofurco seguimos para o bosque do Jadelo, onde os castanheiros prometem um ano de fartura.
Atalhamos para evitar os "esses" do caminho que nos leva até à turfeira da Chã do Prado. A velha cabana vai resistindo e está mais sólida do que a casa da floresta e o antigo estábulo, ambos completamente degradados. Pelo aceiro atingimos o VG ( talefe) onde tiramos a foto do grupo.
Descemos a encosta Sul por carreiro e a corta mato até atingirmos o estradão que vem do Tranquete do Talefe e permite o acesso ao alto da serra. Prosseguimos até ao Fojo Novo que começa a estar rodeado de um imenso matagal.
Caminhando pelo interior de um belíssimo bosque misto, atravessado por um pequeno regato e sempre que a vegetação o permitia, fomos ter com o Fojo da ribeira das Figueiras Bravas, mas só a muito custo é que chegamos perto do "poço", também meio destruído. Passando pelo Penedo das Bragadas atingimos o Fojo da Ribeira do Fojo ou de Agra.
Subimos na direcção do Pau da Bela para ver de mais perto o seu muro interior, curiosidade que o distingue dos seus dois irmãos. Retomamos a marcha na direcção do Alto da Sentinela, para apanharmos o caminho que desce para as Azevedas. Este caminho é um dos locais que permite não só observar a cumeada do Gerês, mas também o Larouco e a junção entre os picos do Gerês e o planalto da Mourela.
A bela mancha de carvalhos ao nosso lado direito, cobrindo a encosta que desce do caminho que vem do VG do Trovão, apresenta um estado preocupante, devido ao fungo que está a atacar os carvalhais em Portugal e Espanha.
Na zona dos Gaviões, paramos para tentar ver o glaciar da serra da Cabreira. Mais à frente, encontramos o estradão que serve Espindo e Zebral, caminhando por ele na direcção da Portela. Perto daquela primeira aldeia tivemos de o abandonar para descer ao ribeiro do Toco, atravessando-o na velha ponte do Poldro. O antigo moinho ainda lá está, inútil mas firme como uma rocha. Subida a ladeira, viramos na direcção da Serradela, onde terminamos.
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