segunda-feira, 28 de junho de 2010

Serra Amarela – Ermida – Bilhares – Lomba – Martiguim



Extensão – 11 km
Data -- 2010.06.22

      Optamos desta vez por uma visita às cabanas da Lomba e de Martiguim, locais que não visitávamos desde Setembro de 1999. Não fazíamos a mínima ideia como estavam os trilhos e qual o estado de conservação das cabanas, em especial o forno da Lomba, coroado com um ramalhete sobre o tecto, coberto com torrões, que tomam diversas tonalidades conforme a época do ano.
      Depois de passar Bilhares entramos no coração da serra, tomando o atalho para o ribeiro da Cova, que corre a meia encosta e vai permitindo observar algumas das chãs da Amarela que ficam para Norte. Só encontramos garranos e algum gado bovino. Vezeiras nem sinal, e não se vislumbrava que estivessem a cotas mais elevadas, para os lados das cabanas do Corisco ou do Colado da Porta.
     A descida para o ribeiro está completamente tomada pela vegetação tornando difícil e morosa a caminhada. Atravessamos a linha de água muito perto da sua junção com o ribeiro da Frieira iniciamos a penosa subida pela encosta que se forma entre as duas corgas. Sobe-se a muito custo evitando a vegetação e procurando os mariolas, descompostos e escondidos entre as giestas e a urze, o que significa que a sua utilização deve ser muito reduzida. Por fim atinge-se a zona aplanada que tem vistas soberbas para o Muro, Louriça e fojo de Martiguim.
    As cabanas da Lomba são duas, sendo uma em falsa cúpula e a outra do tipo forno, com o tecto coberto de torrões como é usual na serra Amarela. Encontram-se depois de atravessar um cercado murado com pedra e um pequeno regato. A entrada está virada para poente, oposta às antenas da Louriça. O seu aspecto é descuidado, significando que devem ser pouco utilizadas ou no limiar do abandono.
    O regresso à Ermida fez-se por Martinguim procurando a travessia do ribeiro da Cova agora mais a montante e subindo para a cabana por um pequeno trilho bem definido, que se distingue da chã da Lomba. O regresso fez-se procurando os mariolas que nos conduziram a Bilhares, por onde noutros tempos desciam os rebanhos até esta antiga branda.









































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