Extensão – 11,6 km
Data – 2010.06.12
Neste território minhoto reina o carvalho roble, acompanhado por outras espécies indígenas, que proporcionam abrigo a uma fauna variada. Distinguem-se ainda diversos afloramentos graníticos, cujas formas arredondadas resultam de uma persistente meteorização, que é ainda responsável pelo tipo e permeabilidade do solo.
A sua florestação aconteceu no tempo do Estado Novo, na década de 40 do século passado. Esta zona serrana esteve sujeita antes daquela intervenção, à pressão provocada pela prática intensiva da pastorícia. A sua arborização criou porém, condições de difícil sustentabilidade às povoações locais, cuja débil economia dependia daquela actividade.
Esta antiga Mata Nacional, é actualmente um sítio classificado pela rede Natura 2000, resultante da aplicação de duas directivas comunitárias – 79/409 CEE – directiva Aves e 92/43 CEE – directiva Habitats, e a sua beleza justifica sempre uma visita, qualquer que seja a época do ano.
Partimos do Lugar da Branda rumo a Giesteira, prosseguindo a jornada até ao Alto dos Morrões. Tomando o caminho para Túmio em breve o abandonamos para seguir na direcção da casa da Atalaia. Junto a um bosque de faias fugimos atalhamos por um carreiro que corre sinuoso evitando as árvores de maior porte e termina no caminho que passa junto ao moinho do Cuco. No próximo entroncamento de caminhos prosseguimos pelo que morre no estradão que faz a ligação à portela da Travanca.
Já no estradão florestal e um pouco à frente do desvio para a aldeia do Bico, entramos num trilho que segue pelo interior da mata e continuaremos a caminhar sob a copa das árvores até ao VG do Corno de Bico, onde almoçamos e tivemos oportunidade a partir do miradouro de observar o planalto de Coura. Para o regresso utilizamos parte do mesmo trilho, saindo no primeiro desvio para o estradão florestal, onde após percorrermos algumas centenas de metros, derivamos para Túmio e Giesteira de forma a atingirmos o local de partida.
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