10 Janeiro 2009 - 13 km - Fácil
Foi numa manhã solarenga mas fria, que partimos em direcção a Paredes de Coura, na busca da Pia dos 4 Abades. A tarefa não foi fácil, devido ao nevão do dia anterior, tendo chegado a impedir o trânsito automóvel nalgumas estradas. Ao passar a portela da Travanca, ainda havia muita neve na estrada e foi com muito cuidado, que conseguimos atingir o parque da igreja da Senhora da Pena, local onde iniciamos a marcha.
Depois dos preparativos habituais, partimos em direcção ao alto da Giesteira utilizando um caminho que ainda conservava um espesso manto de neve. À medida que avançávamos, avistavam-se os cabeços da Peneda pincelados de branco, a confirmar a intensidade dos nevões. Continuamos a marcha, enterrando as botas no tapete de neve que alcatifava o caminho, onde era perceptíveis as pegadas dalguns animais mais madrugadores. Antes de atingirmos o cimo, paramos para observar a paisagem granítica que tínhamos pela nossa frente, antes da subida final. Um extenso caos de blocos, acompanhados pelo “tor”onde assenta o vértice geodésico (vulgo marco geodésico) envoltos num manto branco, tal a quantidade de neve. Trepamos alguns blocos até descobrir a pia, continuando a marcha até Venade, após as fotos da praxe. O caminho, agora voltado a poente, permite ver a neve nos altos da serra d´Arga. Num ápice, atingimos aquele último aldeamento, progredindo em seguida nas abas do monte de S. Silvestre. Apesar do Sol estar frio como já referimos, iniciámos a procura de um local acolhedor para almoçar. Descemos entre as bouças de Porto Rabel e fomos procurar o aconchego da capelinha oitocentista da Senhora do Pilar. Muito perto, localiza-se um núcleo de moinhos de rodízio, que sofreram recentemente obras de recuperação através de um bem conseguido projecto de valorização rural.
Após almoço foi a vez de visitarmos aqueles engenhos, seguindo ao longo das levadas até ao Couto da Pinheira, local onde rumámos em direcção à eira comunitária de Porreiras, contribuindo para noutros tempos, a vila de Paredes de Coura fosse o celeiro do Minho. Após uma demorada visita, regressámos pelos caminhos do Monte das Veigas, sempre a pisar neve. Alguns dos companheiros já acusavam o desgaste ao caminhar tanto tempo sobre a neve, pelo que durante a subida final, foram inúmeras as paragens par aliviar o esforço, e também para deitar um último olhar para a linha da cumeada das serras da Peneda e da Boulhosa. Chegámos por fim junto das viaturas, rebuscando nas mochilas o que restava do farnel, pois o esforço final deixou marcas. A jornada terminou no café onde nos reunimos sempre que as jornadas de montanha nos levam às belíssimas terras de Coura.
Bicho
Depois dos preparativos habituais, partimos em direcção ao alto da Giesteira utilizando um caminho que ainda conservava um espesso manto de neve. À medida que avançávamos, avistavam-se os cabeços da Peneda pincelados de branco, a confirmar a intensidade dos nevões. Continuamos a marcha, enterrando as botas no tapete de neve que alcatifava o caminho, onde era perceptíveis as pegadas dalguns animais mais madrugadores. Antes de atingirmos o cimo, paramos para observar a paisagem granítica que tínhamos pela nossa frente, antes da subida final. Um extenso caos de blocos, acompanhados pelo “tor”onde assenta o vértice geodésico (vulgo marco geodésico) envoltos num manto branco, tal a quantidade de neve. Trepamos alguns blocos até descobrir a pia, continuando a marcha até Venade, após as fotos da praxe. O caminho, agora voltado a poente, permite ver a neve nos altos da serra d´Arga. Num ápice, atingimos aquele último aldeamento, progredindo em seguida nas abas do monte de S. Silvestre. Apesar do Sol estar frio como já referimos, iniciámos a procura de um local acolhedor para almoçar. Descemos entre as bouças de Porto Rabel e fomos procurar o aconchego da capelinha oitocentista da Senhora do Pilar. Muito perto, localiza-se um núcleo de moinhos de rodízio, que sofreram recentemente obras de recuperação através de um bem conseguido projecto de valorização rural.
Após almoço foi a vez de visitarmos aqueles engenhos, seguindo ao longo das levadas até ao Couto da Pinheira, local onde rumámos em direcção à eira comunitária de Porreiras, contribuindo para noutros tempos, a vila de Paredes de Coura fosse o celeiro do Minho. Após uma demorada visita, regressámos pelos caminhos do Monte das Veigas, sempre a pisar neve. Alguns dos companheiros já acusavam o desgaste ao caminhar tanto tempo sobre a neve, pelo que durante a subida final, foram inúmeras as paragens par aliviar o esforço, e também para deitar um último olhar para a linha da cumeada das serras da Peneda e da Boulhosa. Chegámos por fim junto das viaturas, rebuscando nas mochilas o que restava do farnel, pois o esforço final deixou marcas. A jornada terminou no café onde nos reunimos sempre que as jornadas de montanha nos levam às belíssimas terras de Coura.
Bicho
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