7ª Etapa
2012-06-16 Pontevedra
– Caldas de Reis
Distância percorrida…………26,6 Kms
Hoje tivemos
de madrugar para podermos arrancar de Viana pelas sete horas da manhã. Tal como
previram os “manda chuvas” tivemos chuviscos até bem perto de Pontevedra. A
partir do momento que iniciamos a marcha, o S. Pedro deu-nos tréguas e no
lugar da costumeira chuva brindou-nos com um dia de sol de que já sentíamos
saudades. Tivemos a companhia de uma nova peregrina que ocupou o lugar da T. Raquel,
que foi forçada a deixar-nos por ter sofrido um pequeno acidente.
Arrancamos da
Central de Camionagem de Pontevedra e a exemplo dos locais por onde passamos
terem sempre um ou mais ícones para uma visita obrigatória, aqui seriam dois
pelo menos que teríamos de visitar – a igreja da Virgem Peregrina e a igreja do
Convento de S. Francisco. Na primeira além da visita aproveitamos para carimbar
a credencial. Na segunda, a visita foi mais demorada e nada ficou por ver.
Aqui, em
Pontevedra, o amigo Mt. correu várias farmácias à procura de um medicamento,
não sei para que fim. Sei que o Dt. só lhe dizia com ar brincalhão: Pá, vens para aqui comprar aquilo que tens
vergonha de comprar em Viana? Tal era o empenho na compra que até dava para
pensar que talvez fosse verdade.
Santa Maria de
Alba ficava a seguir e aí alguns puderam visitar a igreja que se encontrava
aberta. Outros, porém, preferiram ver, ainda intacto, um antigo engenho de
espremer os “brolhos” no lagar de um antigo Abade dessa paróquia. Este, devia
ter sido uma pessoa boa e muito estimada por aquelas gentes que, por meio
de uma coleta, fizeram uma réplica do
abade sentado à porta da sua casa de lavoura.
Os bons são sempre lembrados! Como sempre as portuguesinhas, face ar
bonacheirão e bondoso do abade num gesto de carinho, pediram-lhe um colinho
como se de um avô se tratasse. Somos sempre assim, não temos remédio!
Seguimos
caminho e a uns cinquenta metros dali aproveitamos para tirar a foto de família
junto ao lindo cruzeiro que aí existe, hoje livre de automóveis estacionados, o
que é muito raro acontecer.
A
partir daqui tivemos de apressar o passo porque estava a fazer-se tarde e o
almoço já se encontrava em S
Mauro.
O
sr. Rui, o condutor do autocarro, levou uma seca à nossa espera mas esperamos
que esse tempo tenha sido compensado com as iguarias que de um momento para o
outro, como por magia, apareceram na mesa.
Foi
uma procissão para a bagageira para saírem as multas que cada um tinha
combinado levar. O único que estaria dispensado de multa, era o J. Fx. porque
tinha prometido levar unicamente vontade
para comer. Mas tal como todos os outros também levou e por sinal, para
quem estivesse com mais atenção, podia ter aprendido aquela lição de física que
diz que “o calor dilata os corpos”. Os
encarregados de assar os chouriços puderam ver que aquele chouriço mole e sem
consistência alguma e até com muito mal aspecto do J, Fx. quando foi colocado
em cima de uma chama ficou logo duro e esticado. A
única coisa que faltou foi o café mas logo à frente teríamos a oportunidade de
o tomar.
O
resto da tarde correu sem sobressaltos
embora o calor apertasse e os menos resistentes tivessem sofrido mais um pouco.
Chegados ao destino fomos lavar as mãos à fonte de água termal (um dos ícones
de C. de Reis) e de seguida como já tínhamos uma hora de atraso, iríamos
carimbar a credencial à igreja de S. Tomás
Becket. Entretanto decorria uma missa e, caso curioso, todos os que
entraram puderam ouvir e deliciar-se com o trio que sublimemente entoava os cânticos
religiosos. Sem nada combinarmos, só saímos quando a parte cantada terminou,
tão bela que era e tão bem cantada que foi.
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