segunda-feira, 25 de junho de 2012

Serra Amarela – Currais do Lindoso. Fulgueirinha, Travanquinha e Rebordo Feio.


Distância percorrida ……cerca de 12,4 km
Data ……………………………. 2012.06.23
            Para atingir o curral do Rebordo Feio, localizado a cota mais elevada, basta seguir o estradão florestal para a Louriça. A Travanquinha, não fica muito longe daquele estradão, bastando para isso efetuar um pequeno desvio. O curral da Fulgueirinha, a mais baixa cota, mas com uma magnífica paisagem natural à sua frente, que a albufeira do Alto Lindoso lhe proporciona, tem desde há muito os acessos tapados por mato e urze. Até há um bom par de anos, estava fechado desde a confluencia do regato da Sardeira com uma linha de água que vem do Rebordo. Com o tempo, a vegetação tem vindo a tomar conta dos acessos, pelo que a partir de uma nascente que abastece a freguesia, é difícil a progressão.
            Para lá chegar, fomos forçados a efetuar um cansativo corta-mato, subindo por entre silvas e mato alto, a encosta da Mijaceira. A partir dos 740 metros o mato é mais rasteiro, e permite procurar a passagem da linha de água que vem do alto da serra, para a continuação da caminhada até ao curral da Fulgueirinha. Encontramo-lo com um aspeto desolador. Já o conhecemos bem mais composto.
            Continuarmos até à Travanquinha, subindo um pouco. A partir da cabana, seguimos sempre que foi possível o antigo caminho Vilarinho – Lindoso, desviando nas zonas em que o mato tomou conta dele.
            No Rebordo, o curral mais a nascente, permite observar as mais belas paisagens que a serra Amarela nos oferece. Apetece ficar por ali… Estávamos enfeitiçados com aquelas encostas, quando observamos a descer a íngreme encosta da Lomba da Casa, dois corsos. Ainda os conseguimos apanhar na objetiva, na sua louca correria para a corga do rio da Escada.
            Regressamos, procurando não fugir muito ao antigo caminho Vilarinho – Lindoso, que atravessa o curral da Travanquinha e passa entre o Penedo Grisando e o porto Chão. Mais à frente, como a vegetação era muito densa, optamos por continuar pelo caminho do Fojo, para terminar a caminhada junto à eira comum, onde secava o centeio, para a próxima malhada, em ambiente de festa.
























Serra do Gerês – Vale do Conho, Bicos Altos e Pousada





Distância percorrida ………… cerca de 13,2 km

Data ………………………………….. 2012.06.21


            O curral do Pinhô, encontrava-se em “silêncio” depois de ter visto partir a sua vezeira. Junto a este, iniciamos o caminho para o vale do rio Conho, sinalizado pelos agrestes Portelos do rio Conho.
            Palmilhamos sem pressas o trilho até à cabana da Ribeira, fazendo a travessia com alguma dificuldade. A partir desta cabana, caminha-se pela margem direita até ultrapassarmos o Poço Azul. Mais à frente faz-se nova travessia para a outra margem. Segue-se a caminhada pela margem esquerda até um pequeno “portelo” em pedra solta. Um pouco mais adiante, quem pretender continuar até à cabana do curral do Cando tem de efetuar nova travessia, que não costuma oferecer grande dificuldade nesta altura do ano. O nosso objetivo, era começar a subir a encosta, a partir da margem esquerda, quase em frente a esta última cabana. No fundo, seria repetir o itinerário que efetuamos em 12 de Junho de 1999!
            Com as chuvadas dos últimos dias, o caudal engrossou, não permitindo mais travessias, obrigando-nos a subir progressivamente pela encosta escorregadia, da margem esquerda. O esforço é porém recompensado com a deslumbrante paisagem, onde se destacam não só o Cutelo de Pias, mas também o encaixe das corgas, bem como os diferentes perfis que assume a Roca Negra, em relação à posição donde se observa. Sem esquecer a agulha do Arrocela lá no alto, a última fase da subida permite observar a inconfundível silhueta da Rocalva.
            Na altura que devíamos começar a rodar para ir ao encontro do Prado Lã, encontramos um pequeno prado que se estende para sul até perto daquele curral, muito encharcado, pelo que fomos caminhando sobre autênticas placas graníticas, até encontrar o “caminho da vezeira”.
            Depois de almoçarmos, fomos visitar o curral dos Bicos Altos, e daqui seguimos para a Pousada, onde pastava a  “vezeira de Fafião”. Depois de fazermos companhia ao pastor durante algum tempo, atalhamos desde a Chã de Touro de Trigo, sempre que possível,até à viatura.