terça-feira, 10 de agosto de 2010

Travessia de Lamas de Mouro - Castro Laboreiro




Extensão - 14,4 km

Data ----- 2010.08.07



          Porto Ribeiro foi o local escolhido como ponto de partida. Subimos pelo antigo carreiro identificado por alguns mariolas,utilizado antes de haver estrada, para aceder a Castro Laboreiro.
          A arquitectura do relevo tem a orientação W-E e alterna entre lombas graníticas de rocha nua com alguma vegetação rasteira, frequentemente coroadas por agrestes corutos, onde é nítida a fracturação. Estas lombas, alternam com pequenas rechãs, onde se plantaram bosques de "pinus sylvestris" e folhosas, proporcionando alguma sombra aos caminheiros.
          Ultrapassada a última zona aplanada, um pouco acima dos 1000 metros de altitude, começamos a avistar as brandas e O V.G. do Giestoso, que se destacam nos contornos suaves do planalto. A meio da descida da última lomba, avistamos a "vila", bem como o castelo e o Pena de Anemão, imensa mole granítica junto à raia seca. O Bico do Patelo só mais tarde, e com alguma dificuldade é que o conseguimos identificar dada a sua posição em relação à orientação do percurso. Conforme nos vamos aproximando, avistamos também algumas inverneiras.
          Um pouco antes da Cramadoira encontramos o caminho de ligação. Após uma breve visita ao núcleo histórico, sem esquecer o busto que foi erigido em homenagem ao saudoso padre Aníbal Rodrigues, continuamos até encontrar um local com sombra para almoçar, que encontramos junto ao edifício da Junta de freguesia.
          Regressamos pelo caminho antigo que ligava Castro Laboreiro à Portelinha, cruzando de novo o rio. A partir desta inverneira caminhamos para Sul até ao estradão que parte da EN. Prosseguimos na zona aplanada até encontrar um bosque de " pinus sylvestres", onde mudamos de rumo.
          Caminhando para W e acompanhando a espaços uma linha de água afluente do rio Mouro, atingimos o bosque onde está o Centro de Interpretação.
          Antes do regresso a Viana do Castelo, fomos visitar o sr. Leonel no restaurante - o Vidoeiro - com quem mantivemos animada conversa, e que não poderia ficar dissociada das peripécias desta caminhada.

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