Extensão - 14,5 km
Data - 2010.08.04
A serra da Anta é o prolongamento natural da serra da Peneda, separada pelo vale de fractura onde corre o rio Vez. Apesar dos parques eólicos instalados, encerra ainda muito que descobrir, não obstante os frequentes incêndios teimarem em destruir o seu património.
Partimos da Portela de Alvite, local consagrado às feiras de gado bovino e cavalar, que fazem parte da sua memória colectiva. Lembra-se ainda que este harmonioso lugar foi local de passagem dos romeiros a Santiago de Compostela que para lá se dirigiam pela rota de Lamego, vindo dos Arcos. Antes de iniciarmos o percurso, fomos mais uma vez observar a magnífica paisagem que temos pela frente, onde as brandas da serra da Peneda se encavalitam nas povoações de Tabarca, Padrão, Porta Cova e finalmente a freguesia do Sistelo, onde a complexa paisagem humanizada dos campos em socalcos, nos remete para a introdução do milho como cultura agrícola.
Depois disto, rompemos para o lugar de Estrica, que pertencendo ao Sistelo, fica na margem direita do Vez, mesmo em frente à cabeça de freguesia. Sobe-se para o Cotinho, sendo obrigados a efectuar um desvio, devido a um incêndio que lavrava para os lados de Merufe. Caminhando sob um extenso bosque de cameciparis até aos caminhos rurais do lugar de Bouças.
Continuamos para o vale do rio do Sucastro, afluente do Gadanha, descendo e subindo caminhos entre campos em socalcos, perfeitas miniaturas, do lado da margem esquerda do Vez. Num ápice estamos no lugar da Lavandeira tomando agora o rumo dos Coutos Aguçados, o que obriga a alguns " atalhanços " para fugirmos ao intenso calor que se faz sentir. Para isso fomos aproveitando os bosques de folhosas e cameciparis que ainda vão restando.
Bem distante avista-se o parque eólico que fica perto de Santo António de V.de Poldros, e adivinha-se a curva que o rio Vez desenha para os lados da branda do Furado. Tiradas as últimas fotos, procuramos o caminho para Paçô e deste belo povoado por carreiro para a Portela, evitando a estrada alcatroada.
Partimos da Portela de Alvite, local consagrado às feiras de gado bovino e cavalar, que fazem parte da sua memória colectiva. Lembra-se ainda que este harmonioso lugar foi local de passagem dos romeiros a Santiago de Compostela que para lá se dirigiam pela rota de Lamego, vindo dos Arcos. Antes de iniciarmos o percurso, fomos mais uma vez observar a magnífica paisagem que temos pela frente, onde as brandas da serra da Peneda se encavalitam nas povoações de Tabarca, Padrão, Porta Cova e finalmente a freguesia do Sistelo, onde a complexa paisagem humanizada dos campos em socalcos, nos remete para a introdução do milho como cultura agrícola.
Depois disto, rompemos para o lugar de Estrica, que pertencendo ao Sistelo, fica na margem direita do Vez, mesmo em frente à cabeça de freguesia. Sobe-se para o Cotinho, sendo obrigados a efectuar um desvio, devido a um incêndio que lavrava para os lados de Merufe. Caminhando sob um extenso bosque de cameciparis até aos caminhos rurais do lugar de Bouças.
Continuamos para o vale do rio do Sucastro, afluente do Gadanha, descendo e subindo caminhos entre campos em socalcos, perfeitas miniaturas, do lado da margem esquerda do Vez. Num ápice estamos no lugar da Lavandeira tomando agora o rumo dos Coutos Aguçados, o que obriga a alguns " atalhanços " para fugirmos ao intenso calor que se faz sentir. Para isso fomos aproveitando os bosques de folhosas e cameciparis que ainda vão restando.
Bem distante avista-se o parque eólico que fica perto de Santo António de V.de Poldros, e adivinha-se a curva que o rio Vez desenha para os lados da branda do Furado. Tiradas as últimas fotos, procuramos o caminho para Paçô e deste belo povoado por carreiro para a Portela, evitando a estrada alcatroada.
Conheço muito bem todos estes locais e montes, sendo natural de Bouças, percorri-os naturalmente imensas vezes,algumas de noite a apagar fogos, quando trabalhei na floresta, que quase não existe,só quem conheceu, a serra de anta toda coberta de arvoredo,e cheia de vida com os trabalhos relacionados com a actividade, hoje é uma tristeza, um verdadeiro deserto votado ao abandono.
ResponderEliminarAinda a respeito do comentário anterior, acerca de floresta, não só por ser natural daquele lugar, Bouças - Merufe,embora não resida ali á uns anos,queria felicitar os seus habitantes, quanto ao comportamento que sempre tiveram em relação á floresta,alguns lá trabalharam como eu ,sempre tiveram o melhor relacionamento com o guarda da floresta sr. Cristiano,que ali esteve muitos anos,actualmente alguma floresta que existe na área aquela que o fogo não consumiu situa-se precisamente em baldios do referido lugar,alguma desapareceu,estou em condições de garantir, não foi pela certa provocado pelas seus moradores, sim por fogos vindos de outros lugares vizinhos, parabens, continuem assim, tenho orgulho ser um dos vossos,quanto a acessos por estradas florestais, estas vias desde que os respectivos serviços as deixaram,acessos indispensáveis para acorrer aos incêndios, nunca mais viram uma pázada de terra, só de tractor ali se passa,onde anda a protecção civil ????.!!!.
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