quarta-feira, 8 de julho de 2009

Brandas da Serra da Peneda

Branda de Lamelas e do Rodrigo

Grau de Dificuldade: Moderado / Alto

Extensão: 16.6 km

2009.07.04

Como a incerteza das condições atmosféricas persistissem, abandonámos a ideia de nos deslocarmos ao Gerês, e fomos até à serra da Peneda visitar as brandas de Lamelas e do Rodrigo, utilizando porém um itinerário diferente do que é habitual.
Optámos por iniciar o percurso em Vilela Seca, fazendo a ligação a Lordelo, pelo PR do Ramiscal, trilho da iniciativa da autarquia dos Arcos de Valdevez.Percurso carente de limpeza onde abundam os fetos, condições ideais para as carraças se aventurarem a apanhar boleia, no primeiro caminheiro que apareça. Obrigaram-nos por isso, a paragens frequentes para verificar quem ia sem pagar bilhete. Ao chegar a Lordelo, abandonámos o denominado trilho.



A partir desta localidade, subimos até à chã da Lapa, por entre bosques mistos de folhosas, a cuja origem não deve estar alheia a casa da guarda florestal que lhe fica próxima.
Fugindo ao estradão florestal, fomo-nos aproximando da branda de Lamelas onde fizemos uma paragem para observar o que ainda resta dos cortelhos e cabanas. Foi aqui que almoçámos.
O regresso fez-se atravessando o estradão florestal que segue para Lamas de Vez, passando pelo topónimo Rego do Valado e descendo a corta-mato, para a branda do Rodrigo, percurso que permite uma visão mais próxima do Vale do Ramiscal.















Desta última branda seguimos para Lordelo, e daqui dirigimo-nos para as alminhas da chã do Couce, utilizando o caminho que lhes passa pelas traseiras. Faz-se então a travessia dos bosques de bétulas, na direcção do Alto das Cabeças.
O céu começou a limpar, permitindo fazer uma curta paragem naquele cabeço, para observar a serra até às brandas da Lombadinha e o vale do Ramiscal.
Na nossa frente fica Avelar e os socalcos que se estendem até ao rio, bem como os campos de Vilar de Cabreiro. É um cenário único onde ressalta não só a beleza da paisagem, mas também a arquitectura dos lameiros e campos em socalcos.


















A descida para Vilela Seca, fez-se a corta-mato desde aquele alto até apanharmos um caminho que arranca a meia encosta, possibilitando fotografar para os lados da portela do Neval e aldeias da encosta da margem esquerda do Vez.


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