quinta-feira, 30 de maio de 2013

Serra Amarela – da Ermida à Louriça.

(Ermida, Bilhares, Lomba, “Bentozelo”, Louriça, Rio da Perdiz, Chão do Couto, Porto da Laje, Bilhares, Ermida).



  
 Extensão do percurso……………cerca de 18 kms
Data……………………………………2013-05-25

Depois da branda de Bilhares, derivamos para o curral da Lomba. A travessia do ribeiro da Cova fez-se sem problemas. Após a subida da encosta, atingimos aquele curral, com o seu forno e ainda uma cabana em falsa cúpula. É um bom local para observar o fojo de “Martiguime”, que fica à nossa direita para quem está virado para a Louriça, ou a branda do Braçal que fica para a nossa esquerda, a uma cota superior. Do mesmo lado do fojo, distinguem-se ainda os currais do Corisco e mais acima o do Colado da Porta.
Continuamos a jornada, acompanhando o ribeiro da Frieira, tentando escolher o melhor local para descermos à corga, com vista a nova travessia. Se não foi fácil efetuar a travessia do ribeiro, mais difícil foi subir a encosta. Na junção de alguns afluentes com a linha de água descobrimos vestígios de uma cabana em falsa cúpula, muito perto da margem esquerda.
A custo, fomos procurando o curral de “Bentozelo”. Daqui, avista-se muito bem a cumeada, que já não lhe fica distante, pelo que resolvemos fazer uma pausa.
Mais tarde, prosseguimos até ao cimo da serra, fugindo onde era possível à vegetação.
No regresso, em pleno estradão florestal, muito perto das antenas, surgiu-nos um numeroso grupo de javalis, que ao avistarem-nos, fugiram para os lados do Ramisquedo.
Abandonamos o estradão, descendo pela encosta do jardim d´Armada, procurando o curral que fica junto ao rio da Frieira, prosseguindo até à Chão do Couto. Esta zona aplanada da serra, local de pastagem onde as cabanas são circulares (na Amarela designam-se por fornos), pertencem a dois lugares do Lindoso.
Até às poldras do rio do Porto da Laje, é um pulo. Terminamos na sertaneja aldeia de S. Silvestre da Ermida, depois de passarmos a branda de Bilhares. 



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Castro Laboreiro


C. Laboreiro – Pousios, Curro da Velha, Água Santa (VG), Couto do Osso, Chã da Matança, Curral Velho, Cruzes, Mareco, Costa do Mareco, Pousios.

 

 
Extensão do percurso……….. cerca de 23,3 km
Data…………………………………… 2013.05.18


            Um dia muito desagradável com neve, granizo, chuva, vento forte e algum sol, que nos acompanhou ao longo da extensa caminhada.
            Ainda assim, deixou-nos subir ao VG de Água Santa, mas até à Chã da Matança poucas abertas, com frequentes aguaceiros de granizo e neve.   
            Almoçamos um pouco à frente do poulo da Felgueira Ruiva, zona de pastagem que acolhia os gados de Adrão. Descemos à Chã da Matança pelo Couto do Osso, passando junto à casa onde pernoitavam os pastores do Soajo, cujo regresso à aldeia só era feito em Setembro, depois da romaria da Senhora da Peneda.
            Continuamos pelo Curral Velho, descendo ao Mareco, por um atalho muito tapado pela vegetação, a sul de Paufito. A nossa intenção era continuar pela Ameijoeira, progredindo em território espanhol com vista à travessia do rio Castro Laboreiro, rematando a marcha em Pousios.
            Como o caudal era muito, continuamos pela Costa do Mareco para descer a custo ao rio dos Ossos, atravessando zonas com muita vegetação e escorregadias, fustigados por vezes com granizo, onde toda a gente deu tombos. Por fim, optamos por continuar pelo Ribeiro de Baixo, o que tornou a marcha mais extensa.