Data……………13/Out/2012
Distância…………..19,2 Kms
Depois de deixarmos os três caminheiros na Portela do Homem, para efectuarem a travessia para Pitões das Júnias, rumamos para Tourém onde iríamos fazer o Trilho do Embalse de Salas.
A manhã estava bem fria e a geada nos campos fez-nos lembrar as luvas que neste começo de manhã dariam muito jeito.
Na saída Tourém torna-se obrigatório passar na Casa dos Braganças e no Forno Comunitário. Seguiríamos durante grande parte da manhã pela parte sombria do percurso ladeado por campos e caminhos que já perderam todo o encanto por só pisarmos alcatrão.
Passado o marco de Fronteira 83 seguimos na direcção da localidade Galega de Guntumil e aí, num pequeno desvio visitamos a velha igreja e o antigo convento, este já em ruínas.
Continuamos agora para Requiás e passado este povoado seguimos para a albufeira do embalse, local de rara beleza pelas variadas perspectivas e sempre com o elemento “água” presente, embora com a cota muito em baixo, própria de seca prolongada..
Caminhando sempre pela margem do embalse e muito perto da Barragem fica a “Casola do Foxo” um Dólmen imponente, que tal como o que se encontra do outro lado da represa foram os elementos que me fizeram escolher este trajecto. Depois de visita atenta, atravessamos a Barragem que nos pareceu precisar de muita manutenção pelo estado degradado que apresenta e no lado de lá, lá estava à nossa espera a “Casiña da Moura” outro dólmen enorme, tendo este sido mudado do local de origem porque, tal como as nossas figuras rupestres de Foz Côa, não sabia nadar. Presentemente tem aparência de anta poligonal, embora originalmente tivesse um corredor, construção característica do Megalítico Pleno (3000 a 2500 a .C.).
Depois da visita fomos em direcção a Maus de Salas e por volta da hora do almoço já nos encontrávamos perto da Fronteira de Tourém. Como “não há bela sem senão” o trajecto é fácil mas o senão são os demasiados quilómetros que tivemos de andar pé, embora tivesse valido a pena.
De Tourém partimos para Pitões das Júnias onde teríamos de esperar pelos companheiros que faziam a travessia. Visitamos então o Eco Museu e conversa puxa conversa viemos a descobrir com a emoção a toldar-nos a voz que a responsável pelo espaço, a Kátia, era neta de um velho e saudoso amigo, o Zé do Outeiro.
Ainda neste espaço recebemos a mensagem de que os companheiros tinham chegado. Fomos para o local de encontro, na Casa do Preto, para darmos umas mordidas na alheira que mais uma vez estava à nossa espera.
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