Serra da Gerês – Marcha de Travessia. P. Homem / Pitões das Júnias.

Extensão............................cerca de 23,5 km.

Data...............................................2012.10.13

A partir da Portela do Homem até aos altos da serra, todos conhecem aquele terrível caminho de pedra solta, que nos faz perder a paciência. Logo que nos foi possível, derivamos, como é nosso hábito, tomando a direcção do Corgo de Lamalonga. Temíamos encontrar dificuldades na travessia das linhas de água, face às chuvas dos últimos dias, o que felizmente não aconteceu. A manhã estava fria, pelo que tínhamos as mãos entorpecidas, quando efectuamos a primeira paragem, junto à cabana do curral da Lamalonga. Continuamos, corrigindo o percurso do ano anterior, atravessando a Ribeira das Negras e observando o circo glaciar, que se situa mais para Norte. Atacamos a descida da encosta que nos leva ao Ribeiro da Biduiça, que por sorte, estava “limpa” e com alguns mariolas, que nos foram ajudando. Segue-se a sua travessia e a labuta com a vegetação da margem, até nos enfiarmos em zonas com menos “mato” da moreia do Compadre. Almoçamos na margem esquerda do Corgo das Lamas do Compadre e em seguida preparamo-nos para a travessia do Corgo de Candelas. O Objectivo é subir até à “portela” donde se avista o S. J. da Fraga.

Ultrapassada aquela, fomos progredindo na direcção do Corgo da Pala Nova, atravessando, um pequeno curral, em ruínas. De imediato, tomamos a direcção do Ribeiro de Teixeira, corrigindo a rota e atravessando-o mais a jusante que no ano anterior. A seguir temos a travessia de um seu afluente, para caminharmos de forma a contornar por nascente o cabeço do S. João da Fraga, atravessando alguns bosques de carvalho negral. Começam a aparecer alguns mariolas, que nos ajudam a encontrar o caminho que vem da capela. Encontrado este, foi com paciência que enfrentamos a subida final até à aldeia, onde chegamos às 16H21 minutos ( Café Rato de Eiró). Depois de encontrarmos os nossos companheiros que nos foram buscar a Pitões, cumprimos o ritual, visitando a Dona Maria, da Casa do Preto, onde somos sempre muito bem recebidos.