terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Serra do Soajo – Alto da Pedrada e Outeiro Maior

(Travanca, Colado do Rio, coto da Luzença, Chã da Portela, Alto da Pedrada, Corga da Vagem, Alto da Derrilheira, Alto do Guidão, Travanca).



Distância percorrida ………cerca de 13,3 km.
Data ………………............……….2012.02.25

            A antiga branda da Travanca, testemunhou a partida de um numeroso grupo, rumo ao cabeço mais elevado do Alto Minho. Dele faziam parte, montanhistas do grupo Vamos Ali e também alguns Trepamontanhas. Escolheu-se para o efeito, um guia indígena, de seu nome Makandanga, com alcunha registada nos Vamos Ali e madrinha atenta ao seu desempenho.
            Um pouco à frente da ponte sobre o rio Grande, surpreendeu-nos com a entrada para o antigo caminho que vinha de Bouças Donas pela Cabeça da Lage, tapado desde o tempo dos afonsinhos! Por ele, atacamos a encosta virada à branda da Burzavó, subindo a quebrar giestas, até encontrarmos o antigo estradão para a Senhora da Peneda.
            Continuamos a esforçada subida, até depararmos com o que resta da pequena branda do Colado do Rio, sobranceira ao vale do rio Grande. Na encosta do outro lado do vale, perfila-se a branda dos Cobernos e um dos muros do antigo fojo que “morre” na corga, perto da Branda da Bragadela.
            Prolongamos a subida até ao coto da Luzença, local estratégico donde os pastores vigiavam o gado. Transposta a portela, apareceu finalmente a primeira descida, levando-nos à travessia do outro muro daquele fojo e ainda do “território” da irreconhecível branda da Chã da Portela.
            Antes do mariola dos Tesos, tomamos o destino do VG do Alto da Pedrada. Para isso, atravessamos o muro do fojo do Soajo e caminhamos a custo até à “garrafinha” onde fizemos uma curta pausa, para os ajustes técnicos da foto do grupo. Apesar da brisa incomodativa que soprava, deu para observar em redor, muito embora a visibilidade não tenha sido a desejável.
            Progredimos até à Corga da Vagem, onde almoçamos, em local abrigado. Após este curto descanso, avançamos em direção aos mariolas que povoam o Outeiro Maior, fazendo nova paragem no Alto da Derrilheira, para observarmos a magnífica paisagem que deste local se desfruta.
            Iniciamos então o regresso, pela escarpada encosta nascente, atravessando alguns regatos e pequenos currais, abandonados ao seu destino, na imensidão da montanha.
            O caminho foi-se fazendo, com o guia a orientar o sentido da marcha para o Alto do Guidão. Com a travessia do ribeiro do João Cão, num recôndito local da corga, que só o João Vieira era capaz de descobrir, gastamos as últimas energias na penosa subida até ao VG do Guidão. Apesar do esforço, fomos recompensados com a bela paisagem que dali se desfruta, com a branda da Cova no fundo duma ampla rechã.
            Por caminho de madeireiro, atalhamos até à calçada dos Currais Velhos, levando-nos ao bosque da Travanca, terminando desta forma um bravo dia de montanha.
    Parabéns ao João Vieira, pelo magnífico passeio.






































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