(Travanca, Colado do Rio, coto da Luzença, Chã da Portela, Alto da Pedrada, Corga da Vagem, Alto da Derrilheira, Alto do Guidão, Travanca).
Distância percorrida ………cerca de 13,3 km .
Data ………………............……….2012.02.25
A antiga branda da Travanca, testemunhou a partida de um numeroso grupo, rumo ao cabeço mais elevado do Alto Minho. Dele faziam parte, montanhistas do grupo Vamos Ali e também alguns Trepamontanhas. Escolheu-se para o efeito, um guia indígena, de seu nome Makandanga, com alcunha registada nos Vamos Ali e madrinha atenta ao seu desempenho.
Um pouco à frente da ponte sobre o rio Grande, surpreendeu-nos com a entrada para o antigo caminho que vinha de Bouças Donas pela Cabeça da Lage, tapado desde o tempo dos afonsinhos! Por ele, atacamos a encosta virada à branda da Burzavó, subindo a quebrar giestas, até encontrarmos o antigo estradão para a Senhora da Peneda.
Continuamos a esforçada subida, até depararmos com o que resta da pequena branda do Colado do Rio, sobranceira ao vale do rio Grande. Na encosta do outro lado do vale, perfila-se a branda dos Cobernos e um dos muros do antigo fojo que “morre” na corga, perto da Branda da Bragadela.
Prolongamos a subida até ao coto da Luzença, local estratégico donde os pastores vigiavam o gado. Transposta a portela, apareceu finalmente a primeira descida, levando-nos à travessia do outro muro daquele fojo e ainda do “território” da irreconhecível branda da Chã da Portela.
Antes do mariola dos Tesos, tomamos o destino do VG do Alto da Pedrada. Para isso, atravessamos o muro do fojo do Soajo e caminhamos a custo até à “garrafinha” onde fizemos uma curta pausa, para os ajustes técnicos da foto do grupo. Apesar da brisa incomodativa que soprava, deu para observar em redor, muito embora a visibilidade não tenha sido a desejável.
Progredimos até à Corga da Vagem, onde almoçamos, em local abrigado. Após este curto descanso, avançamos em direção aos mariolas que povoam o Outeiro Maior, fazendo nova paragem no Alto da Derrilheira, para observarmos a magnífica paisagem que deste local se desfruta.
Iniciamos então o regresso, pela escarpada encosta nascente, atravessando alguns regatos e pequenos currais, abandonados ao seu destino, na imensidão da montanha.
O caminho foi-se fazendo, com o guia a orientar o sentido da marcha para o Alto do Guidão. Com a travessia do ribeiro do João Cão, num recôndito local da corga, que só o João Vieira era capaz de descobrir, gastamos as últimas energias na penosa subida até ao VG do Guidão. Apesar do esforço, fomos recompensados com a bela paisagem que dali se desfruta, com a branda da Cova no fundo duma ampla rechã.
Por caminho de madeireiro, atalhamos até à calçada dos Currais Velhos, levando-nos ao bosque da Travanca, terminando desta forma um bravo dia de montanha.
Parabéns ao João Vieira, pelo magnífico passeio.