Distância percorrida – cerca de 6,2 km
Data -------------------------- 2011.11.26
Amadurecendo uma antiga tradição, realizamos mais uma caminhada do magusto, na altura em que o Outono inicia as despedidas. É uma forma de podermos saborear e relacionar as cores quentes e generosas que vestem as nossas florestas com o convívio anual, recordando peripécias de caminhadas passadas. A Natureza, não tem sido muito pródiga com o grupo, negando-nos o Verão de S. Martinho além de nos fustigar com mau tempo. Decidimos esperar por um sábado solarengo, em vez de estabelecer uma data. É certo que esta decisão, condiciona a presença de alguns, com compromissos previamente assumidos, embora nos tenha parecido o processo mais eficaz para atingir o objectivo.
Remonta a um passado muito longínquo, as primeiras referências ao magusto dos TREPAMONTANHAS. Jeronymo Contador de Argote, refere-se a este contecimento… de uma forma muito ligeira. Se atendermos que este importante vulto da cultura portuguesa faleceu a 1749, teremos uma ideia aproximada da antiguidade do evento…
Depois da caminhada, que aproveitou partes do traçado da antiga via-férrea do Vale do Lima e remata com uma antiga e íngreme calçada, passamos aos sabores quentinhos, na companhia de alguns tragos etílicos.
O “espaço gourmet“, amavelmente cedido pela comissão fabriqueira do monte de S. Silvestre, completou o enquadramento adequado a uma cerimónia com esta nobreza e dignidade. Com o nosso Chef a ter conta na cozinha e um pouco enfarruscado com as castanhas, deu-se continuidade à mostra gastronómica.
A festa terminou com o último trago de jeropiga, que para espanto dos mais incrédulos, terminou cedo demais, sem perceberem que este néctar não tem as mesmas características das energias renováveis.
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