Etapa Soajo / Sistelo
Extensão – 26,5 km
Data ---2011.07.09 A sua paisagem e importância como reserva natural, os modos de vida e tradições que abriga no seu seio, transformam a serra da Peneda (ou serra do Soajo?) num território montanhoso cada vez mais procurado pelos amantes das atividades ao ar livre. O peso económico desta procura no desenvolvimento local, tem sido ignorado por alguns fundamentalistas, que lhe imputam impactes ambientais negativos, esquecendo-se que este ambiente serrano foi criado, protegido e aperfeiçoado ao longo de gerações, antes do aparecimento das preocupações com a ecologia. Apesar das limitações que todos os montanhistas conhecem e sofrem, a travessia da serra está estruturada em três etapas, muito bem sinalizada, aproveitando os antigos caminhos brandeiros.
Com um dia cor de chumbo, S. Pedro abençoou a marcha, associando ao nevoeiro uma chuva miudinha, alternando com alguns aguaceiros. Manteve-se assim, até ultrapassarmos a “lápide da pastora”, depois do Fojo da Cabrita. Para os lados do Porto do Prado o Sol brilhou, possibilitando apreciar a junção da ribeira do Arroio com o rio Ramiscal, e o impressionante percurso daquela, desde as brandas da Lombadinha.
Depois da descida ao Ramiscal por entre o carvalhal da margem esquerda, começa o inferno da subida até Lordelo e que se prolonga de forma mais esbatida até às alminhas do Couço. Chegando aqui, é o mesmo que estar em casa, bastando ultrapassar o ribeiro e descer a calçada até ao Sistelo, onde toda a gente deu “ bate – cus “.
Regressamos ao café, no Soajo para lembrar ao jovem que nos atendeu, que tinha de acrescentar mais três horas à sua infalível previsão.
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