No lugar do Castelo da freguesia do Lindoso, realizou-se mais uma vez a festa da malhada do centeio, preservando-se desta forma antigos usos e costumes agrícolas. Levada a cabo na eira comunitária, rodeada pelos 59 espigueiros, é uma excelente forma de reavivar a memória das antigas práticas agrícolas e possibilita um convívio fraterno entre naturais e forasteiros. Não faltaram ainda os bombos, as concertinas, ferrinhos e castanholas para animar o baile, dirigido pelo tradicional mandador.
Avisados da data por gente amiga, arranjou-se uma pequena caminhada até à branda do Bugalhedo de forma a regressarmos na fase mais animada… ou seja, quando a chanfana começa a ser servida. Porém, contra todas as estimativas e previsões, ao regressamos, deparamos que a tão apreciada chanfana já tinha desaparecido. Alguns lambões, que mal comeram ao almoço, perceberam desta forma cruel, que as recomendações da “troika” já tinham chegado ao mundo rural! Tivemos de nos contentar com um copito de tinto e uma pequena porção de aletria, como sobremesa. O chegar e pegar no prato, acabou meus amigos… porque a crise toca a todos.
Da parte da manhã fomos até à branda do Bugalhedo. O objetivo era assar umas chouriças e fazer tempo até chegar a hora da festa na aldeia. Os mais fundamentalistas, pretendiam apenas dar duas voltas à aldeia e iniciar de imediato a paparoca, argumentando que as botelhas eram pesadas, e portanto a caminhada teria de ser curta. Um mais compreensivo, portador de um pequeno pipo, concordou depois de várias promessas, que aliás não se concretizaram, deixá-lo em paz e seguir para a serra. Os outros seguiram-no e foi assim que iniciamos a caminhada. Atalho onde nos metêssemos, provocava de imediato um chorrilho de críticas vindas dos mais descontentes. Por fim, lá se moldaram ao caminho.
Da parte da manhã fomos até à branda do Bugalhedo. O objetivo era assar umas chouriças e fazer tempo até chegar a hora da festa na aldeia. Os mais fundamentalistas, pretendiam apenas dar duas voltas à aldeia e iniciar de imediato a paparoca, argumentando que as botelhas eram pesadas, e portanto a caminhada teria de ser curta. Um mais compreensivo, portador de um pequeno pipo, concordou depois de várias promessas, que aliás não se concretizaram, deixá-lo em paz e seguir para a serra. Os outros seguiram-no e foi assim que iniciamos a caminhada. Atalho onde nos metêssemos, provocava de imediato um chorrilho de críticas vindas dos mais descontentes. Por fim, lá se moldaram ao caminho.
Quando atingimos a cabana do Bugalhedo, verificamos que se encontrava ocupada por outro grupo. À moda do rei fundador, fomos conquistando terreno. Primeiro, a espaçosa mesa em granito. Depois o grelhador e respectivas brasas. Em seguida a nascente de água fria, para refrigerar os vinhos verdes, deixando-os entretidos com o frango. Por fim, ainda nos trouxeram o lixo nas pick-ups, incluindo as garrafas vazias, sem dúvida o material mais pesado, e que alguns ingénuos temiam regressar com elas intactas.
Retrocedemos pelo bosque que se estende entre o caminho florestal e o ribeiro de Mulas até aos viveiros do Porto Chão. Ultrapassada a antiga casa da GF continuamos pelo bosque do Peixarrão, seguindo de imediato para o Lindoso pelos caminhos do Fojo.
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