Grau de dificuldade - Fácil
Extensão – 11 km
Após esta expedição estamos em condições de garantir que o “penedo do macaco” está situado num belíssimo espaço do Alto Minho, e não no continente africano como seria suposto imaginar. Ninguém sabe ao certo quando foi baptizado, mas para aceder ao seu ponto mais elevado, só é possível fazê-lo imitando os primatas. Talvez resulte deste pormenor a sua denominação.
Numa pequena elevação de terreno, entre os montes do Cruzeiro e Assureira, reina um extenso caos de blocos graníticos, no meio do qual se ergue o dito. Há várias possibilidades de lá chegar, quer subindo directamente ou contornando a meia-encosta, solução que adoptamos.
Terminada a visita e depois da foto do grupo, começamos a descer na direcção das Lages Altas, onde há uma belíssima cascata, evitando sempre que possível o alcatrão. Seguindo os caminhos junto às levadas, entre leiras e pinhais, atravessando parcialmente o monte da Assureira. Na bifurcação para a Ponte da Rabuda, evitámos o alcatrão galgando terreno por um caminho rural que acompanha a estrada, atravessando a linha de água junto a um antigo engenho. Segue-se uma curta subida até um bosque de cedros, para começarmos a entrar na mancha florestal onde dominam os carvalhos, freixos, castanheiros e salgueiros. É preciso subir até à cascata e estar atento aos desvios. O cântico da água avisa-nos da sua proximidade. O local é paradisíaco, pelo que aproveitámos para almoçar.
Da parte de tarde cruzámos o rio das poldras e continuámos pelos caminhos do vale até ao lugar do Couto e daqui até Roriz.
Atravessámos a aldeia e rumámos ao ponto de partida por um caminho, bordejado de carvalhos e atapetado de relva, que nos levou a atravessar o monte do Cruzeiro, subindo a encosta até às viaturas.
Os meus parabéns.
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