domingo, 3 de maio de 2009

De Campos ao Talefe da serra da Cabreira

- 21 km

- Dificuldade elevada


Numa bela manhã do mês de Maio, deixamos a viatura junto ao forno comunitário da belíssima aldeia de Campos e partimos na direcção do rio da Lage. Fizemos a habitual paragem na pastelaria da aldeia, e empurrados pela brisa matinal atravessamos o rio da Lage na velha ponte medieval. Subimos por um antigo caminho a encosta da Ladeira de Campos, entre giestas e urze. Foi custoso, porque tivemos de capinar para progredir, uma vez que a vegetação tomou conta de um antigo caminho, que permite ver a aldeia, lameiros e prados de feno, de um ângulo pouco habitual, permitindo belas fotos. Por fim, atingimos a Casa Florestal, e claro, os mais novos ficaram a saber o que é abrir caminho nestas circunstâncias.

Continuámos pelos caminhos que nos levam até às Azevedas e encosta nascente da serra Cabreira. A ideia era regressar pelo Alto da Sentinela, mas como havia no grupo quem não conhecesse o Talefe da serra (ponto mais elevado a 1262 metros de altitude) cortámos para a cumeada quando atingimos o caminho que nos leva aos fojos.

Depois de uma esforçada subida, descemos a corta mato e continuámos pelo caminho que dá para o Alto do Trovão. Num cruzamento de caminhos, perto daquele topónimo, entrámos no interior da mata, acompanhando o ribeiro de Tranquilho e atravessámos as Covas da Raposa. Continuámos para norte, sempre na companhia daquela linha de água, atravessando agora aquela mancha florestal no sentido poente-nascente, perto do Outeiro da Junqueira.

Atingimos o estradão florestal, abandonando-o de seguida para fazermos nova travessia daquela mancha florestal, o que nos custou imenso, pois os caminhos há muito que foram tomados pela vegetação.
Com paciência e evitando as piores zonas, atingimos o caminho que vem do Trovão e liga à casa florestal. Evitámos os caminhos que levam à zona da Quebrada onde foi explorado o Volfrâmio e atravessámos o bosque de cedros já muito perto da Ladeira.

Descemos pelo caminho que abrimos na parte de manhã e eis-nos de novo na ponte de Campos. As botas já pesavam, e o calor encarregava-se de tornar a marcha ainda mais cansativa. Um pouco mais à frente, paramos na pastelaria da aldeia para ajustar os níveis e lá fomos até ao forno comunitário, local de partida desta marcha.




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