segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Serra do Soajo – Ribeiro de Baixo - Fraga das Pastorinhas (Nédia).


( Azevinheiro, Chão da Roca, Candeiral, Pereirinha, Fraga das Pastorinhas, Curral Dianteiro, Corga do Malho, Azevinheiro).


Distância percorrida………………..cerca de 12,3 km
Data…………………………………………2013.02.09

 
Na linha de cumeada que parte de Lamas de Mouro e atinge a Mistura das Águas, encontra-se no “limite”, a fraga Nédia ou das Pastorinhas, miradouro natural para uma vasta área montanhosa, onde se destacam os cabeços mais elevados das serras do Gerês, Quinxo e Amarela. Na nossa frente, o minúsculo lugar de Tibo, encabeçado pelo alto da Derrilheira e mais acima, o cabeço da Pedrada, guardam o que resta do último nevão, na serra do Soajo. Cá em baixo é o abismo, onde corre apressado o rio da Peneda na ânsia de se juntar ao Laboreiro, formando a dita, Mistura das Águas.
Zona agreste e planáltica onde moram pequenos morros entrecortados por inúmeras linhas de água, formando corgas, nem sempre fáceis de ultrapassar. Algumas chãs ou chairas como dizem os galegos, completam-na. É nestes recônditos lugares, que surgem velhos carvalhais e pequenos lameiros, abandonados na solidão da serra.
Foi este território montanhoso, o palco escolhido para mais um passeio, desafio lançado pelo João, que não ficou sem resposta. Equipa reduzida, que se conhece bem, escolhida a dedo entre a nata dos caminheiros vianenses, com alguns kms. de experiência neste local, foi meio caminho andado, para evitar contratempos de rumo. Dos quatro, dois já tínham feito o percurso, subindo pela Peneda, que é mais extenso -  tendo o João levado com um nevão em cima.
Sabíamos que o passeio ia ser duro, onde os caminhos de pé posto quase não existem e corgas a ultrapassar até dizer chega, algumas em lage escorregadia e outras em que é necessário ir fazendo o caminho entre a penedia. Arrancamos ao raiar da aurora, fazendo o percurso por Espanha, que segundo os entendidos é a melhor solução para chegar aos Ribeiros. Bem tentamos tomar ao menos um café, mas a raia seca também acorda tarde…    
Talvez devido aos primeiros raios de sol, um dos cromos do grupo, lá ia confundindo casas particulares com cafés, enganos que nos foram retardando a chegada ao Ribeiro de Baixo.
Depois, foi subir aquela íngreme encosta e vaguear pelas corgas até à fraga da Nédia, desfrutando dos mais belos horizontes, para nossa sorte, ainda não taxados pela troika.
Na fraga, ainda houve tempo para proceder ao “batismo” de quem nunca lá tinha estado, graça correspondida, com desvelo e gratidão, no café/restaurante – O Marinheiro, no Lindoso.     




























 




 

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