( Azevinheiro, Chão da Roca,
Candeiral, Pereirinha, Fraga das Pastorinhas, Curral Dianteiro, Corga do Malho,
Azevinheiro).
Distância percorrida………………..cerca
de 12,3 km
Data…………………………………………2013.02.09
Na linha de cumeada que parte de Lamas de Mouro e
atinge a Mistura das Águas, encontra-se no “limite”, a fraga Nédia ou das
Pastorinhas, miradouro natural para uma vasta área montanhosa, onde se destacam
os cabeços mais elevados das serras do Gerês, Quinxo e Amarela. Na nossa
frente, o minúsculo lugar de Tibo, encabeçado pelo alto da Derrilheira e mais
acima, o cabeço da Pedrada, guardam o que resta do último nevão, na serra do
Soajo. Cá em baixo é o abismo, onde corre apressado o rio da Peneda na ânsia de
se juntar ao Laboreiro, formando a dita, Mistura das Águas.
Zona agreste e planáltica onde moram pequenos morros entrecortados
por inúmeras linhas de água, formando corgas, nem sempre fáceis de ultrapassar.
Algumas chãs ou chairas como dizem os galegos, completam-na. É nestes
recônditos lugares, que surgem velhos carvalhais e pequenos lameiros,
abandonados na solidão da serra.
Foi este território montanhoso, o palco escolhido
para mais um passeio, desafio lançado pelo João, que não ficou sem resposta.
Equipa reduzida, que se conhece bem, escolhida a dedo entre a nata dos
caminheiros vianenses, com alguns kms. de experiência neste local, foi meio
caminho andado, para evitar contratempos de rumo. Dos quatro, dois já tínham
feito o percurso, subindo pela Peneda, que é mais extenso - tendo o João levado com um nevão em cima.
Sabíamos que o passeio ia ser duro, onde os caminhos
de pé posto quase não existem e corgas a ultrapassar até dizer chega, algumas
em lage escorregadia e outras em que é necessário ir fazendo o caminho entre a
penedia. Arrancamos ao raiar da aurora, fazendo o percurso por Espanha, que
segundo os entendidos é a melhor solução para chegar aos Ribeiros. Bem tentamos
tomar ao menos um café, mas a raia seca também acorda tarde…
Talvez devido aos primeiros raios de sol, um dos
cromos do grupo, lá ia confundindo casas particulares com cafés, enganos que
nos foram retardando a chegada ao Ribeiro de Baixo.
Depois, foi subir aquela íngreme encosta e vaguear
pelas corgas até à fraga da Nédia, desfrutando dos mais belos horizontes, para
nossa sorte, ainda não taxados pela troika.
Na fraga, ainda houve tempo para proceder ao “batismo”
de quem nunca lá tinha estado, graça correspondida, com desvelo e gratidão, no café/restaurante
– O Marinheiro, no Lindoso.
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