Grau de dificuldade ............... Fácil
Extensão ....................... 10,8 km
Data ......................... 2010.04.17
Partindo da pequena e pacata povoação de S. Mamede escondida a meia encosta, dirigimo-nos para o Alto do Mior, situado na linha de costa que assenta na vertente ocidental da serra de Santa Luzia, comandados desta vez pelo Zé Carlos, excelente conhecedor dos recantos da serra.
Até ao Lajão, acompanharam-nos as “mimosas” - indesejáveis infestantes, que noutros tempos davam origem à festa da mimosa ( Acácia dealbata Link ), colorindo as encostas da serra. Originárias do Sudeste da Austrália e utilizadas para fins ornamentais mas também para fixar os solos, constituem sem dúvida a espécie invasora mais agressiva. Estimuladas pelo fogo espalham-se pelas encostas, apesar do combate que lhe tem sido dado.
Pelo caminho fomos descobrindo alguns exemplares de “pias” e “tafones” facto que nos suavizou a caminhada até à passagem da ribeira das Bouças. Neste local, alguns dos nossos companheiros brindaram-nos com belos números de acrobacia ao atravessar as improvisadas poldras.
Transposta a linha de água, subimos na direcção do miradouro, na companhia dos eucaliptais ( Eucaliptus Globulus ), até começarmos a descortinar a linha de costa.
Localizado na arriba fóssil, possibilita uma interessante vista panorâmica para o litoral, onde pontificam as praias e terraços mas também a arriba alcantilada onde emerge o farol de Montedor. Para NW sobressai o monte de Santa Tecla e outras montanhas galegas na linha do horizonte.
Depois da foto do grupo descemos novamente até ao Lajão, desviando na direcção da Chã da Areosa. Pelo caminho encontra-se em completa ruína mais uma casa da extinta guarda florestal, património que se encontra ao abandono na maioria das serranias do país.
Muito perto do estradão florestal caminhamos para Sul, continuando até ao ponto de partida, para terminar com uma visita à “aldeia velha” de S. Mamede, escondida no meio do arvoredo.
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