Grau de dificuldade - Moderado
Extensão - 14,6 km
Extensão - 14,6 km
Data - 07 de Novembro de 2009
Ninguém ficará certamente indiferente à beleza das "Terras de Coura", onde a ruralidade completa uma paisagem singular. O minifúndio que se pratica nos alvéolos fertilizados pela meteorização, sempre conviveu em harmonia com a biodiversidade. O clima marcadamente atlântico, em parte devido à barreira de condensação criada pela serra d´Arga contribui para a panóplia de cores e tonalidades com que o mosaico agro-florestal nos surpreende a cada momento. O dia não estava de feição, mas conhecendo muito bem a região e não gostando de repetir itinerários, dispusemo-nos a abandonar a portela da Travanca, numa altura em que S. Pedro abençoava os caminheiros. Pondo de parte o estradão florestal, aproveitamos os caminhos de meia encosta que rompem para nascente. Num dia limpo e soalheiro, o esforço da caminhada é recompensado pela beleza da paisagem construída pelo homem, ao observarmos os socalcos das terras limianas de Rendufe e Labrujó Sobe-se gradualmente na direcção do Alto do Cabeço. Um atalho traçado um pouco antes da represa de Riomau, dá acesso ao estradão, que se atravessa, para descer até ao lugar de Vilares. Nesta parte do percurso toma-se contacto com o bosque misto das encostas que rompem desde Chavião para a Travanca. Destacam-se ainda alguns belos quadros rurais, e as arestas mais salientes do monte do Bico. Até à Seara optamos por um itinerário diferente do trilho marcado. A partir daquele lugar, seguimos o PR para atravessarmos a Ribeira de Cavaleiros e continuar por entre lameiros e campos de cultivo, onde com um pouco de sorte é possível observar as tradicionais práticas agrícolas. Evitámos Chavião, galgando a encosta até ao lombo da Braganda. Quem por aqui caminha sob uma densa mancha florestal, ainda pode descobrir alguns marcos em granito, bem aparelhados, onde estão gravadas as iniciais MN ( Mata Nacional ). Depois da Campela atinge-se de novo o estradão, mas até lá as colónias de cogumelos e o tapete de folhas próprio desta época, em que as árvoreas se despem, embalam-nos até atingirmos novo cruzamento. Optámos por subir ao Penedo do Rebolinho onde está edificado um excelente miradouro. Evitando retroceder, consegue-se com alguma dificuldade progredir para a portela da Travanca pelos atalhos que do miradouro se dirigem ao estradão e que de novo o abandonam para nos levar à antiga casa da guarda florestal.
Ninguém ficará certamente indiferente à beleza das "Terras de Coura", onde a ruralidade completa uma paisagem singular. O minifúndio que se pratica nos alvéolos fertilizados pela meteorização, sempre conviveu em harmonia com a biodiversidade. O clima marcadamente atlântico, em parte devido à barreira de condensação criada pela serra d´Arga contribui para a panóplia de cores e tonalidades com que o mosaico agro-florestal nos surpreende a cada momento. O dia não estava de feição, mas conhecendo muito bem a região e não gostando de repetir itinerários, dispusemo-nos a abandonar a portela da Travanca, numa altura em que S. Pedro abençoava os caminheiros. Pondo de parte o estradão florestal, aproveitamos os caminhos de meia encosta que rompem para nascente. Num dia limpo e soalheiro, o esforço da caminhada é recompensado pela beleza da paisagem construída pelo homem, ao observarmos os socalcos das terras limianas de Rendufe e Labrujó Sobe-se gradualmente na direcção do Alto do Cabeço. Um atalho traçado um pouco antes da represa de Riomau, dá acesso ao estradão, que se atravessa, para descer até ao lugar de Vilares. Nesta parte do percurso toma-se contacto com o bosque misto das encostas que rompem desde Chavião para a Travanca. Destacam-se ainda alguns belos quadros rurais, e as arestas mais salientes do monte do Bico. Até à Seara optamos por um itinerário diferente do trilho marcado. A partir daquele lugar, seguimos o PR para atravessarmos a Ribeira de Cavaleiros e continuar por entre lameiros e campos de cultivo, onde com um pouco de sorte é possível observar as tradicionais práticas agrícolas. Evitámos Chavião, galgando a encosta até ao lombo da Braganda. Quem por aqui caminha sob uma densa mancha florestal, ainda pode descobrir alguns marcos em granito, bem aparelhados, onde estão gravadas as iniciais MN ( Mata Nacional ). Depois da Campela atinge-se de novo o estradão, mas até lá as colónias de cogumelos e o tapete de folhas próprio desta época, em que as árvoreas se despem, embalam-nos até atingirmos novo cruzamento. Optámos por subir ao Penedo do Rebolinho onde está edificado um excelente miradouro. Evitando retroceder, consegue-se com alguma dificuldade progredir para a portela da Travanca pelos atalhos que do miradouro se dirigem ao estradão e que de novo o abandonam para nos levar à antiga casa da guarda florestal.
Sem comentários:
Enviar um comentário